Um Bush latino
Cháves quer briga, quer encrenca. E isso todos já sabiam. Pelo menos aqueles com o mínimo de massa encefálica em funcionamento. Alguns, claro, mesmo sabendo, são idiotas o bastante para não assumir (pelo menos publicamente) ou têm interesses nada nobres no caso. Ele se armou e esperou uma desculpa, mesmo que esfarrapada, para se movimentar num caminho de guerra.
Muitos elogiaram sua nobre atitude e postura ao negociar a libertação de reféns com as FARC. Nobre no sentido de que aquelas pessoas, seqüestradas e presas durante anos no meio da selva, foram libertadas. Mas a relação do pára-quedista com a organização terrorista não é nada nobre. É o que podemos comprovar com as mais recentes bravatas. Um dos lideres terroristas foi morto (o ideal seria ter sido preso e interrogado, mas foi morto e, assim como Sadan, não fará falta à humanidade) e o milico linha dura que quer ser rei condena a morte. Condenasse a operação, já desculpada por ser em território estrangeiro, tudo bem, mas condenar a morte de um terrorista que mantém mulheres e crianças durante anos sob cárcere privado... é demais. Não estou defendo a invasão de território alheio, como tudo indica parece ter sido o caso da ação colombiana no Equador. Também não defendo a execução sumária, a pena de morte, - e não afirmo que isso ocorreu; será que os bandidos estavam mesmo dormindo? - mas também não podemos ficar passando a mão na cabeça de criminosos terroristas.
Chaves é uma espécie de Bush na América Latina. Ele demoniza o presidente americano, mas não há diferença alguma entre os dois. Ambos são um mal para a paz. Ele quer guerra. Quer usar os brinquedinhos que comprou com o dinheiro do petróleo, para defender seus colegas bandidos. É como se um estadista estrangeiro, rico e com mania de grandeza, resolvesse defender uma facção criminosa tipo Comando Vermelho ou PCC. É absurdo. E mais absurdo ainda que as pessoas o defendam. Parece que para os revolucionários de plantão, qualquer um que seja contrário à política de Bush é bonzinho, é amigo.
Ele diz que “isso pode ser o início de uma guerra na América do Sul”. Não. É uma guerra dele, e de seus comparsas, que mais parecem cachorrinhos adestrados. A América Latina já tem problemas demais e não precisa de um encrenqueiro feito Chaves. E vou além. Pensem um pouco sobre o mal que as drogas causam a sociedade. Depois reflitam, com base em fatos: as FARC estão ligadas diretamente ao narcotráfico, à produção e distribuição de cocaína. Lembram da prisão de Fernandinho Beira-Mar? Logo, se um governo, uma pessoa insana, protege esses bandidos, está contribuindo para que mais pessoas sofram. Para mim é lógico, claro. Mas tem gente que não quer enxergar certas coisas.
Cháves quer briga, quer encrenca. E isso todos já sabiam. Pelo menos aqueles com o mínimo de massa encefálica em funcionamento. Alguns, claro, mesmo sabendo, são idiotas o bastante para não assumir (pelo menos publicamente) ou têm interesses nada nobres no caso. Ele se armou e esperou uma desculpa, mesmo que esfarrapada, para se movimentar num caminho de guerra.
Muitos elogiaram sua nobre atitude e postura ao negociar a libertação de reféns com as FARC. Nobre no sentido de que aquelas pessoas, seqüestradas e presas durante anos no meio da selva, foram libertadas. Mas a relação do pára-quedista com a organização terrorista não é nada nobre. É o que podemos comprovar com as mais recentes bravatas. Um dos lideres terroristas foi morto (o ideal seria ter sido preso e interrogado, mas foi morto e, assim como Sadan, não fará falta à humanidade) e o milico linha dura que quer ser rei condena a morte. Condenasse a operação, já desculpada por ser em território estrangeiro, tudo bem, mas condenar a morte de um terrorista que mantém mulheres e crianças durante anos sob cárcere privado... é demais. Não estou defendo a invasão de território alheio, como tudo indica parece ter sido o caso da ação colombiana no Equador. Também não defendo a execução sumária, a pena de morte, - e não afirmo que isso ocorreu; será que os bandidos estavam mesmo dormindo? - mas também não podemos ficar passando a mão na cabeça de criminosos terroristas.
Chaves é uma espécie de Bush na América Latina. Ele demoniza o presidente americano, mas não há diferença alguma entre os dois. Ambos são um mal para a paz. Ele quer guerra. Quer usar os brinquedinhos que comprou com o dinheiro do petróleo, para defender seus colegas bandidos. É como se um estadista estrangeiro, rico e com mania de grandeza, resolvesse defender uma facção criminosa tipo Comando Vermelho ou PCC. É absurdo. E mais absurdo ainda que as pessoas o defendam. Parece que para os revolucionários de plantão, qualquer um que seja contrário à política de Bush é bonzinho, é amigo.
Ele diz que “isso pode ser o início de uma guerra na América do Sul”. Não. É uma guerra dele, e de seus comparsas, que mais parecem cachorrinhos adestrados. A América Latina já tem problemas demais e não precisa de um encrenqueiro feito Chaves. E vou além. Pensem um pouco sobre o mal que as drogas causam a sociedade. Depois reflitam, com base em fatos: as FARC estão ligadas diretamente ao narcotráfico, à produção e distribuição de cocaína. Lembram da prisão de Fernandinho Beira-Mar? Logo, se um governo, uma pessoa insana, protege esses bandidos, está contribuindo para que mais pessoas sofram. Para mim é lógico, claro. Mas tem gente que não quer enxergar certas coisas.
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