O que é isso companheiro?
Não resisti. Hoje aconteceu mais um protesto aqui no Centro do Rio. E o palco, mais uma vez, foi o EDISE (Edifício Sede da Petrobras). A "luta" pelo que ouvi e pude ler na internet é com relação a construção de mais uma plataforma da petrolífera brasileira. A manifestação contou com mais de mil funcionários de um estaleiro, que cobram comprometimento da Estatal para que a plataforma seja construída no Rio de Janeiro, e não com uma licitação internacional cogitada pela companhia e que economizaria uns 200 milhões de dólares, mas comprometeria 3000 postos de trabalho no Rio. Bem, a primeira coisa que eu tiro disso é que o estaleiro não concorreria a licitação ou já sabe que não têm condições de ganhar. Mas deixa isso pra lá. Eles saíram comemorando uma espécie de acordo. Não sei bem qual, mas parece que foi "positiva" a manifestação. Bom para eles, bom para os trabalhadores.
Mas o que observei e sempre observo é o grau de comprometimento nessas manifestações. Embora seja para um bem comum (aos manifestantes, no caso, os trabalhares e suas famílias) parece que alguns não estão nem aí.
Vieram em caravana de Niterói, via barcas, e quando estavam aqui perto podia ver um monte de camelôs (que surgem do nada) vendendo suas mercadorias. Os operários logo se acomodaram nos gramados em frente ao EDISE e ao BNDES, mais no segundo que virou uma espécie de arquibancada.
Ao sair para o almoço, havia um monte de operários devidamente uniformizados na rua oposta. Nesse caso quem faturou foi o dono do bar próximo, pois vendeu muita cerveja. Bem, como provavelmente não iriam mais trabalhar nesse dia, nada mal umas cervejas com os colegas. Mas isso foi durante a manifestação, quando os mais comprometidos estavam expondo suas idéias e suas (do grupo, dos companheiros, dos trabalhadores) reivindicações.
Ao final, pude ver que os gramados, tanto do lado da Petrobrás como também do BNDES estavam imundos. Copinhos, latas, papéis. Trabalho para os funcionários (terceirizados, é claro) do banco e da petrolífera. Sem contar os garis.
Poxa. Uma cidade limpa também é um bem comum. Se tem algo que não suporto é o ato de jogar lixo na rua, como se a cidade fosse uma grande lixeira. Que tal fazerem uma manifestação sustentável, para usar uma palavra da moda, onde os argumentos são expostos, as negociações são feitas e a cidade não é esculhambada.
Que é isso companheiro?
Não resisti. Hoje aconteceu mais um protesto aqui no Centro do Rio. E o palco, mais uma vez, foi o EDISE (Edifício Sede da Petrobras). A "luta" pelo que ouvi e pude ler na internet é com relação a construção de mais uma plataforma da petrolífera brasileira. A manifestação contou com mais de mil funcionários de um estaleiro, que cobram comprometimento da Estatal para que a plataforma seja construída no Rio de Janeiro, e não com uma licitação internacional cogitada pela companhia e que economizaria uns 200 milhões de dólares, mas comprometeria 3000 postos de trabalho no Rio. Bem, a primeira coisa que eu tiro disso é que o estaleiro não concorreria a licitação ou já sabe que não têm condições de ganhar. Mas deixa isso pra lá. Eles saíram comemorando uma espécie de acordo. Não sei bem qual, mas parece que foi "positiva" a manifestação. Bom para eles, bom para os trabalhadores.
Mas o que observei e sempre observo é o grau de comprometimento nessas manifestações. Embora seja para um bem comum (aos manifestantes, no caso, os trabalhares e suas famílias) parece que alguns não estão nem aí.
Vieram em caravana de Niterói, via barcas, e quando estavam aqui perto podia ver um monte de camelôs (que surgem do nada) vendendo suas mercadorias. Os operários logo se acomodaram nos gramados em frente ao EDISE e ao BNDES, mais no segundo que virou uma espécie de arquibancada.
Ao sair para o almoço, havia um monte de operários devidamente uniformizados na rua oposta. Nesse caso quem faturou foi o dono do bar próximo, pois vendeu muita cerveja. Bem, como provavelmente não iriam mais trabalhar nesse dia, nada mal umas cervejas com os colegas. Mas isso foi durante a manifestação, quando os mais comprometidos estavam expondo suas idéias e suas (do grupo, dos companheiros, dos trabalhadores) reivindicações.
Ao final, pude ver que os gramados, tanto do lado da Petrobrás como também do BNDES estavam imundos. Copinhos, latas, papéis. Trabalho para os funcionários (terceirizados, é claro) do banco e da petrolífera. Sem contar os garis.
Poxa. Uma cidade limpa também é um bem comum. Se tem algo que não suporto é o ato de jogar lixo na rua, como se a cidade fosse uma grande lixeira. Que tal fazerem uma manifestação sustentável, para usar uma palavra da moda, onde os argumentos são expostos, as negociações são feitas e a cidade não é esculhambada.
Que é isso companheiro?
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