Escandalização do nada (?)
Caramba! Até onde vai a cara-de-pau desses caras? Qual o conceito que têm de ética e responsabilidade com o dinheiro público? O que para eles seria roubo? O que seria normal, aceitável? O que seria um escândalo? Quais os limites disso tudo?
“Escandalização do nada” foi como o ministro Jorge Hage, da Controladoria-Geral da União (CGU) rotulou o uso indevido dos cartões corporativos. Segundo reportagem do O Globo Online, o ministro ainda defendeu a compra da tapioca feita pelo ministro dos Esportes, Orlando Silva, no valor de R$ 8,00. Taxou de preconceituosas as críticas feitas e afirmou que seria diferente se o valor fosse gasto no McDonald’s. É incrível o que são capazes de dizer para defender a corrupção em todas as esferas da administração pública!
Os ministros ganham o suficiente em salário e benefícios que os permitiriam comer tapioca até a morte! Mas o que é inadmissível é que o uso, seja de 1 Real ou 1 milhão de Reais do dinheiro público de forma indevida, seja considerado normal, aceitável... “NADA”. É crime. É roubo. Há poucos anos uma dona-de-casa foi presa por roubar um pote de manteiga num supermercado. Recentemente um homem foi preso também por roubo, ele foi acusado de abrir (e consumir) uma daquelas garrafinhas de cachaça num supermercado (de meio litro, que custam cerca de R$ 1). Por que os dois casos foram classificados como delito (o que realmente são) e o uso do cartão, indevidamente, é tido como um “nada”, uma bobeirinha?
É lamentável que um ministro considere isso como nada. Parece não haver limite entre o que é corrupção e o que não é. Não há e não pode haver meio termo, sob o risco de se banalizar esses escândalos. O gasto com a tapioca ou quaisquer outros produtos e serviços pagos indevidamente com o dinheiro do povo em forma cartões corporativos (recurso criado para gastos emergenciais e possibilidade de maior controle e transparência) deveria ser considerado roubo.
Veja qual é a função da CGU, extraída no site do órgão:
Caramba! Até onde vai a cara-de-pau desses caras? Qual o conceito que têm de ética e responsabilidade com o dinheiro público? O que para eles seria roubo? O que seria normal, aceitável? O que seria um escândalo? Quais os limites disso tudo?
“Escandalização do nada” foi como o ministro Jorge Hage, da Controladoria-Geral da União (CGU) rotulou o uso indevido dos cartões corporativos. Segundo reportagem do O Globo Online, o ministro ainda defendeu a compra da tapioca feita pelo ministro dos Esportes, Orlando Silva, no valor de R$ 8,00. Taxou de preconceituosas as críticas feitas e afirmou que seria diferente se o valor fosse gasto no McDonald’s. É incrível o que são capazes de dizer para defender a corrupção em todas as esferas da administração pública!
Os ministros ganham o suficiente em salário e benefícios que os permitiriam comer tapioca até a morte! Mas o que é inadmissível é que o uso, seja de 1 Real ou 1 milhão de Reais do dinheiro público de forma indevida, seja considerado normal, aceitável... “NADA”. É crime. É roubo. Há poucos anos uma dona-de-casa foi presa por roubar um pote de manteiga num supermercado. Recentemente um homem foi preso também por roubo, ele foi acusado de abrir (e consumir) uma daquelas garrafinhas de cachaça num supermercado (de meio litro, que custam cerca de R$ 1). Por que os dois casos foram classificados como delito (o que realmente são) e o uso do cartão, indevidamente, é tido como um “nada”, uma bobeirinha?
É lamentável que um ministro considere isso como nada. Parece não haver limite entre o que é corrupção e o que não é. Não há e não pode haver meio termo, sob o risco de se banalizar esses escândalos. O gasto com a tapioca ou quaisquer outros produtos e serviços pagos indevidamente com o dinheiro do povo em forma cartões corporativos (recurso criado para gastos emergenciais e possibilidade de maior controle e transparência) deveria ser considerado roubo.
Veja qual é a função da CGU, extraída no site do órgão:
A Controladoria-Geral da União (CGU) é o órgão do Governo Federal responsável por assistir direta e imediatamente ao Presidente da República quanto aos assuntos que, no âmbito do Poder Executivo, sejam relativos à defesa do patrimônio público e ao incremento da transparência da gestão, por meio das atividades de controle interno, auditoria pública, correição, prevenção e combate à corrupção e ouvidoria.
Dizem que irão investigar não só os gastos com os cartões, cujos registros constam do Portal Transparência. Irão averiguar também as contas do tipo B (o caixa dois) cujos gastos não possuem controle. Investigarão até 1988, segundo o ministro, "muito além da tapioca".
Só espero que a investigação (e a postura dos investigadores) também vá muito além desse conceito tosco do que é aceitável, ou ético, ou nada!
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