sábado, janeiro 31, 2009

Amanhecer no Rio Foto amadora. Tirada com celular, por volta das 06:50 do ponto de ônibus na Praia do Flamengo, a altura da Rua Almirante Tamandaré. Amanhecer no Rio, na subida de uma das passarelas do Parque Aterro do Flamengo, com o Pão de Açúcar ao fundo.





Coalizão Zim

Sobre a situação atual do Zimbábue, apesar de estar um pouco defasado na leitura de notícias e não ter iniciado meus estudos de fato, para melhor compreender as minúcias do continente africano, tenho minha opinião. O que li recentemente sobre a aceitação de Morgan Tsvangirai em aceitar fazer parte do governo de coalizão com o ditador escroto e escroque Robert Mugabe, embora possa representar uma luz no fim do túnel para a situação crítica em que vivem milhões naquele país africano, me deixa apreensivo. Representa, embora de forma não definitiva, uma vitória para o mal representado pelo já citado ditador.

Cólera, fome, repressão, supressão de direitos básicos, pobreza, inflação… são condições, pelo que podemos ler, presentes no cotidiano do povo de Zimbábue. Fruto de um roubo. Sim, um roubo. Como todos sabem (ou podem saber, pesquisando os eventos recentes daquele país), pois ficou provado, o mencionado escroto e escroque perdeu as eleições para presidente, mas se manteve no poder pela força, pela corrupção, assassinando seu próprio povo.

Apesar da apreensão, tenho esperança que cesse o sofrimento dos zimbabuanos. E também espero – e aqui não receio críticas dos que têm interpretações sublimes a respeito direitos humanos para seres desumanos – que Mugabe não viva muito mais. Se o propósito altivo de sua existência era nos ensinar… Bem, já aprendemos. Ou pelo menos devíamos ter aprendido, com Mugabe, com Hitler, com Sadan, com Bush… O mundo ficaria melhor sem esses seres humanos que, nalgum momento de sua existência, perderam uma característica que os deveria acompanhar a todos até os últimos dias: a humanidade.

segunda-feira, janeiro 26, 2009

500 Years Later

Quando postei uma “dica” com o mesmo título desta postagem, eu escrevi no fim “Eis um filme que quero assistir”.

Pois bem, ainda não tive notícias do documentário 500 Years Later aqui no Brasil. E desde aquela postagem em 2007, venho buscando informações. Eis que hoje, para minha surpresa, a pesquisa no Google retornou algo satisfatório. O documentário está disponível on-line! Infelizmente a base é o Inglês, que nem sempre é compreensível, pelo menos para meu nível de entendimento. Os leitores que tiverem maior facilidade aproveitem a oportunidade.

E o resultado veio acompanhado de outra descoberta, um site estilo YouTube, mais com foco na cultura de matriz africana, o Afro Video.

Repito as citações que dizem um pouco sobre o que o documentário pretende:

Until Lions tells their tale, the story of the hunt
will always glorify the hunter- African proverb

Até que os leões contem suas histórias, os contos de
caça glorificarão sempre, o caçado - Provérbio Africa

"Is foolish to let your oppressor tell you that you should
forget about the oppression that they inflicted on you"
É tolo deixar o opressor lhe dizer que você
deve esquecer a opressão que ele lhe infligiu.
M.K. Asante, Jr.

Abaixo, posto a primeira das onze partes do documentário. Os links para as seguintes eu no fim. Infelizmente, embora o site cite onze partes, não localizei a "11of11"

quarta-feira, janeiro 14, 2009

Impunidade

No mesmo dia em que o Human Rights Watch aponta a impunidade como um dos desafios a serem vencidos no Brasil, temos duas notícias que ratificam a observação. A primeira seria a concessão de asilo político ao italiano Cesare Battisti, acusado de assassinatos em seu país. A segunda seria a soltura de Marcos Valério, bandido, operador do esquema do mensalão e, por isso, um dos crápulas que contribuem para que o Brasil ainda tenha miséria, fome.

São apenas dos exemplos dentre muitos que confirmam o que diz o relatório. Relatório sobre o qual choverão críticas das autoridades incompetentes de nosso país. Ah, disso tenho certeza! Mas a verdade é clara, está aí para todos verem e, apesar dos esforços do aprovadíssimo governo, não pode ser escondida.

terça-feira, janeiro 13, 2009

quarta-feira, janeiro 07, 2009

Israel x seres humanos x Palestina

No conflito entre o Hamas e o poderio militar israelense todos são perdedores. E nessa batalha de longa data e sem futuro temos, entre os dois lados, seres humanos. Um resultado que pode vir na próxima geração ou após a próxima bomba explodir, é o crescimento do ódio. Os ataques claramente desproporcionais do Exércio Israelense nutrem o ódio que alimenta grupos e ações extremistas. Aliás, lançar uma bomba numa escola da ONU é algo extremo, extremamente cruel, idiota, insensato.

Eyad el Sarraj, psiquiatra chefe do Programa de Saúde Mental da Faixa de Gaza diz "Temo pela próxima geração. Gaza vai se transformar num verdadeiro celeiro de extremistas". É verdade.
2009, eis a primeira

Primeiramente gostaria de desejar a todos os que este blog acessarem um dois mil e nove de muita paz e saúde. Para os que não acessam também, por isso, contem.

No último mês de 2008 eu não escrevi. Muitos foram os temas sobre os quais poderia ter tecido comentários, provocando uma troca de idéias ou simplesmente para externar minha opinião, meus preconceitos, meus desabafos. Mas me calei. Foram dias cansativos, tanto no ambiente profissional como no particular, familiar. Emoções fortes, decisões com impacto significativo nos dias vindouros, reflexões que tento transformar em ações igualmente significativas para meu futuro. E o tempo foi curto. Até meus e-mails estão, muitos, por serem lidos. Juntando todos os eventos com minha desorganização, torna-se compreensível.

Talvez seja o momento de fazer aquela listinha, que muitos já adotam, com as metas para o novo ano. O primeiro item seria me socializar mais e de melhor forma. As relações interpessoais, tão importantes em nossas vidas, precisam ser aprimoradas, cultivadas. Eis algo que tenho como deficiência, talvez a principal. Tenho realmente que me desculpar com muitas pessoas, que bem me querem, por não ter correspondido como esperado. Um segundo item seria justamente a organização. Já está mais que na hora de corrigir desvios organizacionais simples que tornam minha vida complicada. Um terceiro, e não menos importante, seria amadurecer como pessoa e ser humano. E esta terceira meta está intimamente relacionada com as duas primeiras. Aliás, todas as metas estão interligadas e não podem ser dissociadas umas das outras. O "atingimento" de uma seria o sucesso de outra. Sendo o caminho inverso também verdade. Mas continuemos... Uma quarta meta seria com relação aos estudos. E aqui eu destaco os temas gerais de humanidades que me atraem (sociologia, história, antropologia, política, etc.), de linguás (o aprimoramento do inglês, pelo menos na leitura - e compreensão - e escrita; a volta ao estudo do francês que muito me ajudaria na busca por assuntos relacionados ao continente africano; e do português, não apenas na crítica às notícias - escrita e televisiva - como também na busca pela compreensão das novas regras do acordo ortográfico) e de temas especificamente arquivísticos, com vistas ao aprimoramento do conhecimento obtido na universidade e em meus parcos estudos até aqui e, como não poderia deixar de ser, como preparo para os concursos que aí estão e outros que sinalizam para os próximos meses. Concursos que me remetem a uma quinta meta, um emprego onde possa exercer a profissão que escolhi, embora para a qual não tenha conseguido me dedicar como deveria, e onde possa ter um retorno adequado (pessoal-financeiro-profissional). Ah, embora ligado à quarta meta, estudos, coloco a leitura como meta separada, a sexta. Quero ler mais e com mais qualidade. A qualidade a que me refiro não seria tanto do produto lido, mas do ato de ler (uma coisa leva a outra). Tenho consciência de que muitas vezes não leio de forma adequada.

Veremos...

A menina no mercado

Havia uma menina no mercado. Devia ter uns 12 anos. Talvez menos. Estava atrás de mim no caixa. Tinha dois pacotes de macarrão instantâneo n...