Dinheiro: um “eticida”
Esta é a base de um texto de Chris Rodrigues no Thought Leader. Ele compara a postura da Inglaterra perante o Zimbábue e à China. Leia aqui, em inglês.
Zimbábue vive períodos difíceis, com uma inflação de seis dígitos (a maior do mundo). Um caos político e econômico. Com acusações de violações de direitos humanos, restrições à oposição política, à mídia, e organizações não governamentais, o país é governado há 27 anos por Robert Mugabe que, aos 84, parece não querer largar o osso.
A China, sede das olimpíadas desse ano, parece que também não liga muito para esse negócio de direitos humanos. Num governo de partido único que não convoca eleições, o país não conta com um judiciário independente, é liderança mundial em execuções, com casos de trabalho forçado, desaparecimentos e tortura, censura internet e a livre expressão. Isso além de reprimir as minorias, tais como tibetanos e uighurs.
Mas resolveram abrir as portas, consumir, produzir, em suma, entrar no jogo mundial. Isso dá dinheiro! E parece ser esse o grande motivador do discurso brando, não só da Inglaterra, com relação à China. Declaram-se abertos aos investimentos que surgem do gigante asiático, abrem largos sorrisos para os bilhões de euros/dólares à vista, empresas, parcerias. Mas amenizam a questão dos direitos humanos.
É o caso de um peso e duas medidas. É o dinheiro matando a ética.
Esta é a base de um texto de Chris Rodrigues no Thought Leader. Ele compara a postura da Inglaterra perante o Zimbábue e à China. Leia aqui, em inglês.
Zimbábue vive períodos difíceis, com uma inflação de seis dígitos (a maior do mundo). Um caos político e econômico. Com acusações de violações de direitos humanos, restrições à oposição política, à mídia, e organizações não governamentais, o país é governado há 27 anos por Robert Mugabe que, aos 84, parece não querer largar o osso.
A China, sede das olimpíadas desse ano, parece que também não liga muito para esse negócio de direitos humanos. Num governo de partido único que não convoca eleições, o país não conta com um judiciário independente, é liderança mundial em execuções, com casos de trabalho forçado, desaparecimentos e tortura, censura internet e a livre expressão. Isso além de reprimir as minorias, tais como tibetanos e uighurs.
Mas resolveram abrir as portas, consumir, produzir, em suma, entrar no jogo mundial. Isso dá dinheiro! E parece ser esse o grande motivador do discurso brando, não só da Inglaterra, com relação à China. Declaram-se abertos aos investimentos que surgem do gigante asiático, abrem largos sorrisos para os bilhões de euros/dólares à vista, empresas, parcerias. Mas amenizam a questão dos direitos humanos.
É o caso de um peso e duas medidas. É o dinheiro matando a ética.
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