Incompetência? Interesse? Cegueira?
A dengue e as drogas
Parece que vale tudo para defender o colega. Uma pendenga entre dois países e um terceiro, que nada tem haver com a tal questão, praticamente declara guerra. E lá do outro lado. O evento deixou claro três erros diplomáticos, o quarto é do governo Brasileiro. O primeiro foi o da Colômbia em atuar militarmente em território Equatoriano, mesmo que tendo um bom motivo: caçar bandidos, seqüestradores, terroristas, narcotraficantes travestidos de guerrilheiros de movimento revolucionário. O segundo foi, ou é, do Equador (e da Venezuela) em claramente protegerem esses safados das FARC. O terceiro foi da Venezuela, ou melhor, do presidente venezuelano em se meter nos assuntos até então diplomáticos de dois países e quase iniciar um conflito armado no continente numa clara demonstração de sua necessidade patológica de aparecer. Finalmente o quarto erro, do governo brasileiro, em condenar somente um dos lados, a Colômbia, sem considerar a questão do apoio dado pelos outros dois governos aos criminosos das FARC. Cegueira? Agum interesse? Ou seria pura incompetência?
E ainda quer fazer parte do Conselho de Segurança da ONU?! Seria mais governo a fazer um desserviço à paz ao colocar interesses particulares, econômicos, e falsas ideologias acima da razão, da justiça e da ética. Se o governo brasileiro não condena a relação de Chaves e Corrêa com as FARC, nosso governo está apoiando um movimento que promove seqüestros, mantendo seres humanos presos durante anos a fio no meio da selva, isso sem falar no apoio que esse movimento dá ao narcotráfico. Isso mesmo. O mesmo governo que mobiliza uma Força Nacional de Segurança para atuar contra o crime organizado e tráfico de drogas nas comunidades do Rio, por exemplo, cria subsídios (com sua inércia, cegueira e incompetência) para que as drogas (e armas) alimentem os traficantes que combate. É um contra-senso, uma incoerência, um absurdo.
E com relação à invasão do território equatoriano pela Colômbia, faço a seguinte analogia: imaginem que seu vizinho tem uma piscina (ou algum outro lugar que acumule água); essa piscina fica encostada ao muro entre sua casa e a do vizinho; não é usada, estando abandona há tempos; o vizinho, por descuido, desinteresse, má-fé, burrice, ignorância, ou mesmo querendo te prejudicar, deixa que água acumule ali; aquilo se torna um ambiente perfeito para o desenvolvimento de ovos de mosquitos; em pouco tempo, não só pessoas de sua casa, como de toda vizinhança próxima (e alguns moradores da casa do estúpido vizinho) contraem a dengue. O vizinho, por razões só dele, não permite ou cria obstáculos para que os agentes de saúde (as autoridades) acessem o lugar onde fica a piscina com água parada e cheia de larvas. O que você faria? Eu subiria no muro, esticava meu braço, e largava um pouco de larvicida naquela piscina. Acabava com as larvas de mosquitos, antes que mais pessoas, de minha casa, da vizinhança e também da casa do vizinho que tão gentilmente protege as larvinhas na piscina de água parada como se fossem anjos. Estou errado? Sim. Talvez fosse melhor que eu, você, o vizinho, todos contraíssemos dengue.
As drogas, assim com a dengue, continuarão sendo um mal que assola a sociedade enquanto eu, você e o vizinho não fizermos nossa parte. Pense nisso!
Parece que vale tudo para defender o colega. Uma pendenga entre dois países e um terceiro, que nada tem haver com a tal questão, praticamente declara guerra. E lá do outro lado. O evento deixou claro três erros diplomáticos, o quarto é do governo Brasileiro. O primeiro foi o da Colômbia em atuar militarmente em território Equatoriano, mesmo que tendo um bom motivo: caçar bandidos, seqüestradores, terroristas, narcotraficantes travestidos de guerrilheiros de movimento revolucionário. O segundo foi, ou é, do Equador (e da Venezuela) em claramente protegerem esses safados das FARC. O terceiro foi da Venezuela, ou melhor, do presidente venezuelano em se meter nos assuntos até então diplomáticos de dois países e quase iniciar um conflito armado no continente numa clara demonstração de sua necessidade patológica de aparecer. Finalmente o quarto erro, do governo brasileiro, em condenar somente um dos lados, a Colômbia, sem considerar a questão do apoio dado pelos outros dois governos aos criminosos das FARC. Cegueira? Agum interesse? Ou seria pura incompetência?
E ainda quer fazer parte do Conselho de Segurança da ONU?! Seria mais governo a fazer um desserviço à paz ao colocar interesses particulares, econômicos, e falsas ideologias acima da razão, da justiça e da ética. Se o governo brasileiro não condena a relação de Chaves e Corrêa com as FARC, nosso governo está apoiando um movimento que promove seqüestros, mantendo seres humanos presos durante anos a fio no meio da selva, isso sem falar no apoio que esse movimento dá ao narcotráfico. Isso mesmo. O mesmo governo que mobiliza uma Força Nacional de Segurança para atuar contra o crime organizado e tráfico de drogas nas comunidades do Rio, por exemplo, cria subsídios (com sua inércia, cegueira e incompetência) para que as drogas (e armas) alimentem os traficantes que combate. É um contra-senso, uma incoerência, um absurdo.
E com relação à invasão do território equatoriano pela Colômbia, faço a seguinte analogia: imaginem que seu vizinho tem uma piscina (ou algum outro lugar que acumule água); essa piscina fica encostada ao muro entre sua casa e a do vizinho; não é usada, estando abandona há tempos; o vizinho, por descuido, desinteresse, má-fé, burrice, ignorância, ou mesmo querendo te prejudicar, deixa que água acumule ali; aquilo se torna um ambiente perfeito para o desenvolvimento de ovos de mosquitos; em pouco tempo, não só pessoas de sua casa, como de toda vizinhança próxima (e alguns moradores da casa do estúpido vizinho) contraem a dengue. O vizinho, por razões só dele, não permite ou cria obstáculos para que os agentes de saúde (as autoridades) acessem o lugar onde fica a piscina com água parada e cheia de larvas. O que você faria? Eu subiria no muro, esticava meu braço, e largava um pouco de larvicida naquela piscina. Acabava com as larvas de mosquitos, antes que mais pessoas, de minha casa, da vizinhança e também da casa do vizinho que tão gentilmente protege as larvinhas na piscina de água parada como se fossem anjos. Estou errado? Sim. Talvez fosse melhor que eu, você, o vizinho, todos contraíssemos dengue.
As drogas, assim com a dengue, continuarão sendo um mal que assola a sociedade enquanto eu, você e o vizinho não fizermos nossa parte. Pense nisso!
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