Nós: seres humanos e sociáveis (?)
Quando gentileza e educação parecem sinônimos de agressão. Quando o ato de se comunicar, o contato verbal (e físico) é bloqueado como um mal a se evitar a qualquer custo. É quando começamos a caminhar no sentido contrário ao que se chama de “ser humano”.
Não bastasse os “bom dia/boa tarde/boa noite” dificilmente respondidos, ou replicados com um resmungo, um som gutural típico dos homens das cavernas estereotipados nos filmes e desenhos. Não bastasse o “por gentileza/muito obrigado/por favor” ser repelido como um xingamento ou sinal de arrogância. Não bastasse aquele banco vazio que é ocupado (quando é) constrangedoramente por estar ao lado de um ocupado (por alguém que muitas vezes quer que a situação – o vazio – continue inalterada). Não bastasse tantas outras atitudes de seres humanos desumanizados, mal-educados, grosseiros e preconceituosos (com seres iguais, humanos), eis o diálogo que ouvi hoje entre uma senhora e uma jovem, aparentemente mãe e filha, no elevador:
“Vamos ficar aqui [próximo a porta]. Assim não precisamos ficar pedindo licença na hora de sair.”
Perceberam que coisa horrível?
Quando gentileza e educação parecem sinônimos de agressão. Quando o ato de se comunicar, o contato verbal (e físico) é bloqueado como um mal a se evitar a qualquer custo. É quando começamos a caminhar no sentido contrário ao que se chama de “ser humano”.
Não bastasse os “bom dia/boa tarde/boa noite” dificilmente respondidos, ou replicados com um resmungo, um som gutural típico dos homens das cavernas estereotipados nos filmes e desenhos. Não bastasse o “por gentileza/muito obrigado/por favor” ser repelido como um xingamento ou sinal de arrogância. Não bastasse aquele banco vazio que é ocupado (quando é) constrangedoramente por estar ao lado de um ocupado (por alguém que muitas vezes quer que a situação – o vazio – continue inalterada). Não bastasse tantas outras atitudes de seres humanos desumanizados, mal-educados, grosseiros e preconceituosos (com seres iguais, humanos), eis o diálogo que ouvi hoje entre uma senhora e uma jovem, aparentemente mãe e filha, no elevador:
“Vamos ficar aqui [próximo a porta]. Assim não precisamos ficar pedindo licença na hora de sair.”
Perceberam que coisa horrível?
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