Quero conversar, expor, externar, bater um papo, levar um lero, trocar uma ideia. Com quem? Com você, com ninguém, com o divino, com o profano, com o justo, com o injusto, com o tudo e com o nada, comigo mesmo. Como? Com palavras, com imagens, com sons, com silêncios, com conhecimento, com ignorância, com paixão ou neutralidade, com amor ou ódio, com alegria ou tristeza, como eu quiser ou puder. Quando? Talvez agora, ou daqui a pouco, ou nunca, ou sempre. Sobre o quê? Sobre nada... ou TUDO!
quarta-feira, agosto 29, 2007
sexta-feira, agosto 17, 2007
Em português Fernand Braudel Center
Uma coisa fica patente, e algo que sempre comento em meus posts sobre a África, é preciso considerar a história do continente. Memória!
"...Ê, ô ô, vida de gado, povo marcado, ê, povo feliz...", como na música Admirável Gado Novo, do Zé Ramalho. Parece ser exatamente isso que querem. E ainda falam do período da ditadura como se praticassem algo totalmente diferente hoje. Realmente fica difícil entender esses distintos cavalheiros. Vejamos. Durante a inauguração de uma unidade do CEFET em Campos, no Rio, algumas pessoas, entre estudantes e professores, resolveram protestar contra as condições de trabalho e estudo atuais, usando nariz de palhaço e apitos. Segundo reportagem (leia aqui ou aqui), o senhor Sérgio Cabral “Filho” não gostou e os chamou atenção, criticando-os, da mesma forma fez nosso querido presidente Luiz da Silva, presente para a inauguração.
Então está tudo muito bem. Ambos são sinônimos de perfeição como “funcionários públicos”. Estão exercendo seus papéis de forma primorosa. Logo, fiquemos quietos ou aplaudamos. Certo? Errado! Mesmo que dentre cem itens ou ações, um única estivesse em desacordo, os cidadãos (padrões de ambos) teriam o direito de reclamar, de criticar, de expor o que pensam e o que sentem.
Parece a lei da mordaça. Eles não aceitam críticas. Os hospitais do Rio, mesmo após todo o teatro do início do governo estadual, com promessas de choque de gestão (sic) continuam na mesma. Escolas sem professores a maior parte do ano. Isso sem falar nas precárias condições estruturais e os salários miseráveis. E agora ainda temos aumento parcelado para professores e policiais. Parece piada!
E caso o preclaro Luiz da Silva não perceba, não adianta sair por aí construindo instituições de ensino, ou melhor, prédios voltados para educação, enquanto as existentes encontram-se nas condições atuais. Já escrevi sobre o caso específico da Unirio, onde estudo.
E fala da bolsa de doutorado como se fosse algum furto por parte dos doutorandos. Além disso, a grana que se paga em impostos daria para estender o benefício. Talvez se não ficasse insistindo num concurso público durante tantos anos o senhor poderia hoje estar ganhando a tal bolsa. Mas concordo que o concurso para o qual passou em 2002 e 2006 é bem melhor, até porque não requer nível superior e a relação candidato-vaga é menor. Sem falar no salário, no tempo para se aposentar, no alojamento, etc. Já um doutorado…
Mas fiquemos calados. Vamos aceitar humildemente aberrações como a continuação da CPMF (Cobrança Permanente sobre Movimentação Financeira). Mesmo que eles peguem toda a grana arrecadada e não apliquem em saúde e educação. Pra que estudar? Faça um concurso que exija apenas o nível fundamental ou nem isso e tenha atendimento médico hospitalar de primeira linha. SUS para quê?
É isso aí, meus notáveis cavalheiros. Está tudo muito bom, esta tudo muito bem. Eu, que não presto mesmo, não vou prometer ficar calado para que se sintam mais confortáveis. Mas não os xingarei aqui no blog, isso eu faço mentalmente ou mesmo em conversas com amigos. Aqui eu só analiso e faço alguns comentários inocentes. Mas ficar calado não! Isso é pedir demais. Espero que não se irritem, mas se acontecer: f…
quinta-feira, agosto 16, 2007
O governo do Quênia, em parceria com a OMC (Organização Mundial de Saúde) e o Departamento Britânico para o Desenvolvimento Internacional, achou uma maneira simples para reduzir, aproximadamente à metade, as mortes por malária em áreas de maior risco.
O Ministério da Saúde queniano distribuiu à população milhões de redes tipo véu com tratamento inseticida, conseguindo assim reduzir à metade as mortes pela doença que mais mata no continente africano. São cerca de um milhão de mortes por ano, sendo 34 mil no Quênia. O programa de distribuição em massa das redes salva a vida de milhares de crianças e adultos e consegue reduzir o custo atual com o tratamento da doença.
The Kenyan government, supported by WHO (World Health Organization) and the Britain’s Department for International Development, found a simple method to halve deaths from malaria in high-risk areas of country.
Kenya’s Health Ministry has distributed millions insecticide-treated nets (ITNs) since 2003 and reduced almost fifty per cent deaths from a disease that kills more than any other in Africa - one million deaths a year and 34000 in Kenya. The program of mass free distribution of mosquito nets saves thousands of children and adults, likewise cutting down treatment costs.
quarta-feira, agosto 15, 2007
Música de Wyclef Jean que serviu de trilha sonora para o filme Hotel Ruanda, sobre o genocídio de 1994 naquele país africano. Escrevi há alguns meses um post sobre o que ocorreu em Ruanda. Leiam aqui. O filme, apesar de forte, eu indico aos que quiserem ter uma idéia do que ocorreu.
Com relação a música eu penso que algumas coisas merecem ser consideradas. Além, é claro, do brilhantismo deste haitiano engajado em questões humanitários e que, ao lado de Lauryn Hill e Pras, faz o som do Fugees.
O futuro é retratado. As crianças que tanto sofrem, aqui dançam, cantam, alegres e felizes. Quando a luz do Sol brilhará novamente sobre elas? Quem ajudará para que isso se torne realidade? É o que perguntam em Kinyarwanda, idioma da família Bantu, falado em Ruanda,
mas também ao sul de Uganda e leste do Congo Kinshasa.
Recentemente, num encontro da União Africana, discutiu-se uma proposta de criação dos Estados Unidos da África. A ídeia é bonita, mas a história e as diferenças atuais a tornam uma utopia. Quem sabe no futuro.
E o entendimento e conhecimento não deve ser somente de africanos sobre África e outros africanos, mas de todos nós que temos nossa história antiga ou recente atada ao continente africano. Quer queiramos ou não. É preciso conhecer.
Citando Alberto da Costa e Silva: "A história da África é importante para nós, brasileiros, porque ajuda a explicar-nos. Mas é importante também por seu valor próprio e porque nos faz melhor compreender o grande continente que fica em nossa fronteira leste e de onde proveio quase a metade de nossos antepassados. Não pode continuar o estudo afastado de nossos currículos, como se fosse matéria exótica. Ainda que disto não tenhamos consciência, o obá do Benin ou o angola a quiluanje estão mais próximos de nós do que os antigos reis da França". (Revista Biblioteca Entre Livros nº 6 - Especial África)
Ni dyar'izuba, Rizagaruga, Hejuru yadju, Nduzaricyeza ricyeza.
Já virou algo banal ligar a TV ou abrir um jornal e ver mais uma notícia sobre atentados suicidas no Iraque. Mortes no atacado. Um dessas foi durante um casamento. Convidados e parentes foram mortos com a explosão de um carro-bomba. Por vezes me pergunto como suportam, como podem continuar com suas vidas, casando, trabalhando, fazendo coisas simples ou não, com tanta guerra, com tanto risco. Algumas dessas vezes eu olho para minha cidade e concluo que vida deve continuar, apesar dos pesares. Não comentarei aqui a ocupação do Iraque pelos EUA. A intenção aqui é indicar um artigo de Robert Fisk, do inglês The Independent, que ratifica uma conclusão óbvia: eles (os invasores) não fazem idéia da encrenca em que se meteram. Ou fazem, mas não querem admitir. O artigo de Fisk analisa a ação invasora fazendo uma relação com os escritos de T.E. Lawrence, também conhecido com Lawrence da Arábia, intelectual, escritor... e soldado britânico, morto em 1935. Estudando o que Lawrence escreveu sobre guerrilha, Fisk compara com o que vem sendo praticado pelos EUA, sem chance de êxito. A não ser que queiram mais mortes, de todos os lados.
"It must have a friendly population, not actively friendly, but sympathetic to the point of not betraying rebel movements to the enemy. Rebellions can be made by 2 per cent active in a striking force, and 98 per cent passively sympathetic...”
“Deve-se ter uma população amigável, não ativamente amigável, mas simpática ao ponto de não denunciar o movimento rebelde ao inimigo. Rebeliões podem ser feitas com 2 por cento de força atuante, e 98 por cento de passivos simpáticos [ao movimento]…”
O artigo, publicado em 4 de julho, pode ser lido clicando aqui. Está em inglês.
terça-feira, agosto 14, 2007
Pelo pouco que li, Saddam Hussein também teria sido armado pelo EUA. Parece que é uma prática comum na política externa estadunidense. O resultado imediato é sempre o mesmo: o sofrimento de um povo.
Mas também podemos citar outros produtos da “Inteligência” estadunidense. Que tal o enriquecimento de certos fabricantes de armas e empreiteiros? Ah, e o que me dizem da “fabricação” do ódio contra americanos? Não apenas os responsáveis, mas todos os que nascem nos EUA.
Me parece que na Somália está acontecendo algo que nos faz lembrar Rambo III, Iraque, Afeganistão, e outros campos de fabricação de ódio, de destruição de vidas, de desumanidades.
Os EUA apoiaram a Etiópia numa invasão ao território Somali para destituir e combater um grupo de insurgentes islâmicos que, supõem-se, estaria apoiando a rede Al Qaeda. A mesma história: EUA arma um dos lados, dá apoio “tático e logístico”, usa a “Inteligência” para identificar onde está o “bandido” e o “mocinho” lança uma bomba. Resultado: milhares de civis (lê-se: pessoas que não estão envolvidas com nenhum dos lados) morrem.
O relatório de 113 páginas do Human Rights Watch publicado ontem sobre o que se passa na Somália acusa ambos os lados (Somália e Etiópia) de abusos contra os direitos humanos. São execuções deliberadas e sumárias, bombardeios contra bairros civis e hospitais, prisões em massa.
O documento traz a transcrição de uma entrevista concedida pelo presidente da Somália, Abdullahi Yusuf a uma rádio. Ao ser perguntado se um bairro, onde insurgentes estariam escondidos, seria bombardeado mesmo sabendo-se da existência de civis no local. A resposta foi: “Sim, nós bombardearemos o local”
Considerando isso, alguns pensariam que a razão está com a Etiópia e EUA. Ledo engano. Para começar não há razão. Tanto insurgentes, como governo Somali e forças de coalizão Etíope e americana contribuem para o sofrimento da população. A Etiópia é foco principal da denúncia. Segundo o relatório seria prática comum o bombardeio de áreas civis, sem possibilidade de distinguir alvos militares. Segundo Kenneth Roth, diretor executivo do Human Rights Watch, todas as partes são acusadas de desrespeito criminoso ao bem-estar da população civil de Mogadíscio (capital da Somália). A reportagem foi publicada ontem (13/08/2007) no Washington Post.
Parece um ciclo vicioso. Poderia inspirar um filme. Mas não seria Rambo IV, pois ficaria repetitivo.
Ontem o inglês The Independent trouxe em sua capa uma matéria sobre a campanha da Anistia Internacional que se mostra favorável ao aborto. O foco da reportagem, na verdade, foi o conflito que tal posição suscita entre a instituição e a Igreja Católica. “Anistia desafia Igreja Católica pelos direitos das vítimas de estupro”. O Cardeal Renato Martino, presidente do Pontifício Conselho por Justiça e Paz, declarou que a menos que essa política da Anistia [Internacional] se reverta, o Vaticano irá convocar os católicos de todo o mundo a boicotar a organização. Posição um tanto ríspida a meu ver, mas é preciso lembrar que a Anistia, instituição criada em 1961, está lidando com outra com dois milênios de história.
Não tenho uma opinião formada com relação ao aborto. Se é crime ou direito. Se é pecado. Se é certo ou errado. Até mesmo porque as variáveis ou “razões” para a prática do aborto não se limitam ao simples desejo de ter ou não filhos. Muito menos se restringe ao planejamento familiar. E mesmo se considerarmos apenas a questão religiosa, mas especificamente católica, é preciso lembrar que a porcentagem de católicos no mundo é de 17,20% de acordo com o site Rádio Vaticano.
Pelo que li o posicionamento da Anistia Internacional leva muito em consideração questões como as que ocorrem em Darfur, no Sudão. Naquela região o estupro é arma de guerra, de imposição genético-étnica e de dominação. Segundo relatório da organização feito em visita à região há três anos, é espantoso o número de casos de estupro. As vítimas são mulheres e crianças de até nove anos. Além da humilhação, da violência, do terror psicológico, e do ostracismo social a que as vítimas são submetidas, surgem as doenças que acabam por trazer mais mortes. Sendo as mortes e estupros causados pela milícia pró-árabe Janjawid, apoiada pelo governo sudanês, a dominação se dá pelo extermínio de não árabes e, com os estupros, o nascimentos de crianças de sangue árabe. Estupro usado como arma de guerra com o propósito de mudar o panorama étnico de um país. No caso de Darfur, seria a arabização da próxima geração. É estúpido, ignorante, irracional, eu sei muito bem. Mas é a infeliz realidade.
O Vaticano argumenta que a Anistia estaria indo contra sua própria missão. Diz que a organização ao mesmo tempo em que luta contra a pena de morte estaria condenando a morte uma criança antes que nasça. O que acaba por levantar, mais uma vez, a questão de quando a vida começa.
A secretária geral Anistia, Kate Gilmore, nega que a organização tenha se tornado “pró-aborto” insistindo que a organização segue imperativos legais e não teológicos. O que levanta outra questão interessante. O Estado laico.
Laico até que ponto? Existe a mesma reverência a um líder muçulmano, protestante, ou hindu, como vemos com relação ao Papa? Quando ouvimos na televisão algo do tipo “a igreja se pronunciou…” de qual igreja se fala?
O Estado não é nada laico. A questão do aborto, defendida “em alguns casos” pela Anistia Internacional, esbarra de uma maneira ou de outra nos dogmas católicos intrínsecos à sociedade, às leis, ao Estado.
Espero que não se perca de vista uma coisa: a mulher.
segunda-feira, agosto 06, 2007
Recebi de um amigo uma matéria do jornal português Diário de Notícias sobre o caso de Mychal Bell, um adolescente americano de 16 anos condenado por agressão num caso que envolve ainda cinco outros “réus”, também adolescentes. No link vocês poderão ler o caso, em português, no qual Bell recebe pena de 22 anos de prisão após uma briga na escola. Notando que o “vitimado”, atendido logo após o incidente, saiu do hospital após cerca de 3 horas. Estava bem, passa bem.
Como não poderia deixar de ser, resolvi pesquisar mais e vi que a história não é tão simples assim. Percebi também que o conflito racial nos EUA, daqueles que sempre virão filmes dramáticos, infelizmente, ainda existe. Além disso, ficou mais uma vez claro, algo que chamei atenção no blog por ocasião da inscrição do repórter americano no PAN (o “Welcome to Congo”): o Katrina deixou transparecer a mazela que os EUA só enxerga na África e venda os olhos para seu próprio território.
Após a devastação deixada pelo furacão em Nova Orleans, muitos habitantes daquela cidade acabaram por migrar para outras cidades americanas, num movimento que lembra, guardadas as devidas proporções, o que vemos na África com os refugiados. Só que… ajudar refugiados negros africanos é uma coisa, mas ter como vizinho o afro-americano pobre é outra, e inadmissível pelas notícias que li. Declarações de um chefe de polícia numa dessas cidades vizinhas ilustram a forma como alguns vêem os afro-americanos. Jack Strain, xerife de St. Tammany mostra em algumas declarações o “problema” que tem. Dizendo que o governo federal deve encontrar algum lugar para “eles”, que qualquer um que for pego na rua com cabelos dreadlocks (rastafari) receberá visita da polícia, se referindo aos negros como coisas, lixo, animais, e fazendo outras ameaças.
E o Bush ainda quer dar lição de moral ao mundo. Deveria olhar para dentro de casa e não propagar a guerra e alimentar o ódio com sua política externa mixuruca, burra, e arrogante.
As notícias nos jornais americanos dão conta de um ressurgimento, por vezes violento, dos conflitos e tensões raciais de meados do século passado. A referência ao Katrina acontece, pois, tenho maioria negra, os refugiados de Nova Orleans chegaram a cidades de maioria branca. A alteração da paisagem não foi bem vista. Então (re)começa ou começa a vir a tona a verdadeira história (ou seria estória?) americana.
O caso do jovem Mychal Bell é bem por aí. Traz à mente a cena de homens de capuz branco enforcando um negro numa árvore. Um homem negro sendo julgado por um júri branco. Dois sistemas de justiça: um para os americanos e outro para os afro-americanos. No melhor estilo de John Grisham, no livro Mississipi em Chamas.
Ah, voltando ao título do post. Conseguem adivinhar o que fizeram a árvore?
sexta-feira, agosto 03, 2007
Enquanto isso...
quinta-feira, agosto 02, 2007
É mais ou menos o que houve entre Sudão e China. Sendo os maiores compradores do petróleo sudanês, os chineses por muito tempo foram um dos entraves para um boicote comercial e pressão internacional de fato no governo que apoia, ou no mínimo tolera, um genocídio. Para não prejudicar sua relação comercial com o Sudão, a China fez vista grossa para o que ocorria e, infelizmente, ainda ocorre naquele país, na região de Darfur.
Mas finalmente a China resolveu aceitar a responsabilidade moral e política que deve acompanhar o desenvolvimento de uma nação. Fico pensando se a imagem do país, que cediará as próximas olimpíadas, contou mais que o compromisso em ajudar os milhões de seres humanos que padecem nas fronteira de Chad e República Centro Africana.
quarta-feira, agosto 01, 2007
São empresas muito bem relacionadas com a Casa Branca. A reportagem cita a BlackWater, que tem em seu quadro de diretores, ex-membros da CIA e do Pentágono. Também contribuiu substancialmente com a campanha do Bush e de seus aliados. São polpudos contratos de guerra substituindo a diplomacia internacional.
Os mercenários não se diferem muito dos próprios soldados americanos. Na segunda-feira, O Globo publicou uma reportagem sobre o prêmio que Exército americanos oferece aos novos recrutas. 20 mil dólares.
A menina no mercado
Havia uma menina no mercado. Devia ter uns 12 anos. Talvez menos. Estava atrás de mim no caixa. Tinha dois pacotes de macarrão instantâneo n...
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Havia uma menina no mercado. Devia ter uns 12 anos. Talvez menos. Estava atrás de mim no caixa. Tinha dois pacotes de macarrão instantâneo n...