Lição não aprendida. Iraque, EUA e Lawrence da Arábia
Já virou algo banal ligar a TV ou abrir um jornal e ver mais uma notícia sobre atentados suicidas no Iraque. Mortes no atacado. Um dessas foi durante um casamento. Convidados e parentes foram mortos com a explosão de um carro-bomba. Por vezes me pergunto como suportam, como podem continuar com suas vidas, casando, trabalhando, fazendo coisas simples ou não, com tanta guerra, com tanto risco. Algumas dessas vezes eu olho para minha cidade e concluo que vida deve continuar, apesar dos pesares. Não comentarei aqui a ocupação do Iraque pelos EUA. A intenção aqui é indicar um artigo de Robert Fisk, do inglês The Independent, que ratifica uma conclusão óbvia: eles (os invasores) não fazem idéia da encrenca em que se meteram. Ou fazem, mas não querem admitir. O artigo de Fisk analisa a ação invasora fazendo uma relação com os escritos de T.E. Lawrence, também conhecido com Lawrence da Arábia, intelectual, escritor... e soldado britânico, morto em 1935. Estudando o que Lawrence escreveu sobre guerrilha, Fisk compara com o que vem sendo praticado pelos EUA, sem chance de êxito. A não ser que queiram mais mortes, de todos os lados.
"It must have a friendly population, not actively friendly, but sympathetic to the point of not betraying rebel movements to the enemy. Rebellions can be made by 2 per cent active in a striking force, and 98 per cent passively sympathetic...”
“Deve-se ter uma população amigável, não ativamente amigável, mas simpática ao ponto de não denunciar o movimento rebelde ao inimigo. Rebeliões podem ser feitas com 2 por cento de força atuante, e 98 por cento de passivos simpáticos [ao movimento]…”
O artigo, publicado em 4 de julho, pode ser lido clicando aqui. Está em inglês.
Já virou algo banal ligar a TV ou abrir um jornal e ver mais uma notícia sobre atentados suicidas no Iraque. Mortes no atacado. Um dessas foi durante um casamento. Convidados e parentes foram mortos com a explosão de um carro-bomba. Por vezes me pergunto como suportam, como podem continuar com suas vidas, casando, trabalhando, fazendo coisas simples ou não, com tanta guerra, com tanto risco. Algumas dessas vezes eu olho para minha cidade e concluo que vida deve continuar, apesar dos pesares. Não comentarei aqui a ocupação do Iraque pelos EUA. A intenção aqui é indicar um artigo de Robert Fisk, do inglês The Independent, que ratifica uma conclusão óbvia: eles (os invasores) não fazem idéia da encrenca em que se meteram. Ou fazem, mas não querem admitir. O artigo de Fisk analisa a ação invasora fazendo uma relação com os escritos de T.E. Lawrence, também conhecido com Lawrence da Arábia, intelectual, escritor... e soldado britânico, morto em 1935. Estudando o que Lawrence escreveu sobre guerrilha, Fisk compara com o que vem sendo praticado pelos EUA, sem chance de êxito. A não ser que queiram mais mortes, de todos os lados.
"It must have a friendly population, not actively friendly, but sympathetic to the point of not betraying rebel movements to the enemy. Rebellions can be made by 2 per cent active in a striking force, and 98 per cent passively sympathetic...”
“Deve-se ter uma população amigável, não ativamente amigável, mas simpática ao ponto de não denunciar o movimento rebelde ao inimigo. Rebeliões podem ser feitas com 2 por cento de força atuante, e 98 por cento de passivos simpáticos [ao movimento]…”
O artigo, publicado em 4 de julho, pode ser lido clicando aqui. Está em inglês.
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