Assim a fumaça nunca se apagará
Ontem vi no programa Fantástico uma reportagem sobre a Operação Prometeu que a PF efetuou no nordeste visando à erradicação da maconha, coibindo seu plantio. Cultivo esse que, descobriram, estava sendo feito inclusive em terras da União. Até aí nenhuma novidade, pois sabemos que muitos crimes são cometidos em áreas públicas. Até mesmo a água usada para a irrigação da erva era desviada do Rio São Francisco.
Absurdos a parte, me chamou atenção o modo como algumas das plantas era “erradicadas”. Os policiais, provavelmente com escassos conhecimentos de agricultura, cortavam algumas das plantinhas a altura do caule. Aquilo mais parecia uma boa poda. Logo, as plantas crescerão frondosas e mais rápido do que se imagina, estarão novamente prontas para a colheita… e consumo. Outras, é claro, eram arrancadas.
Em outro ponto da reportagem temos as entrevistas com os “agricultores” presos. Um não tinha conhecimento do valor de mercado do produto que cultivava. Outros, mas ligados no assunto, deram uma aula sobre a comercialização da erva no Brasil. Preços, vantagens, riscos, etc. “Se der certo vale a pena”, diziam.
É triste ver que o cultivo da droga atrai mais do que o cultivo de alimentos. Pela reportagem vemos que existem outros aspectos muitas vezes não abordados quando se fala no combate às drogas. Também é preciso que operações como essa da PF, de repressão na fonte, sejam contínuas. Não adianta simplesmente coibir o consumo. Enquanto houve produção haverá um mercado e vice-versa. Parece um ciclo vicioso que não deixa a fumaça se apagar.
Ontem vi no programa Fantástico uma reportagem sobre a Operação Prometeu que a PF efetuou no nordeste visando à erradicação da maconha, coibindo seu plantio. Cultivo esse que, descobriram, estava sendo feito inclusive em terras da União. Até aí nenhuma novidade, pois sabemos que muitos crimes são cometidos em áreas públicas. Até mesmo a água usada para a irrigação da erva era desviada do Rio São Francisco.
Absurdos a parte, me chamou atenção o modo como algumas das plantas era “erradicadas”. Os policiais, provavelmente com escassos conhecimentos de agricultura, cortavam algumas das plantinhas a altura do caule. Aquilo mais parecia uma boa poda. Logo, as plantas crescerão frondosas e mais rápido do que se imagina, estarão novamente prontas para a colheita… e consumo. Outras, é claro, eram arrancadas.
Em outro ponto da reportagem temos as entrevistas com os “agricultores” presos. Um não tinha conhecimento do valor de mercado do produto que cultivava. Outros, mas ligados no assunto, deram uma aula sobre a comercialização da erva no Brasil. Preços, vantagens, riscos, etc. “Se der certo vale a pena”, diziam.
É triste ver que o cultivo da droga atrai mais do que o cultivo de alimentos. Pela reportagem vemos que existem outros aspectos muitas vezes não abordados quando se fala no combate às drogas. Também é preciso que operações como essa da PF, de repressão na fonte, sejam contínuas. Não adianta simplesmente coibir o consumo. Enquanto houve produção haverá um mercado e vice-versa. Parece um ciclo vicioso que não deixa a fumaça se apagar.
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