Às margens de um comentário
Vejam a encrenca que um comentário escrito às margens de um texto pode fazer. Num relatório do governo Inglês sobre a já desmistificada presença de armas de destruição em massa no Iraque, uma palavra foi escrita às margens: Israel.
Essa palavra foi escrita ao lado do parágrafo que dizia ser o Iraque o único país a desrespeitar audaciosamente as resoluções da ONU quanto ao uso de armas de destruição em massa. Por se tratar de um dos países mais protegidos e acobertados do mundo (vejam o post The Israel Lobby), como não poderia deixar de ser providenciaram para que tal anotação não viesse a público. Primeiro disseram que poderia prejudicar as relações entre o Reino Unido e Israel. Depois disseram que se tratava de informação sobre a segurança nacional. Usaram artigos distintos do Freedom of Information Act. Mas a própria lei de liberdade de informação possibilitou que o documento secreto pudesse ser lido pelo Guardian, jornal inglês.
Não houve objeção para outras notas laterais. Como a que foi escrita ao longo de relatos tais como “… nenhum outro país, além do Iraque, por duas vezes lançou ataques contra vizinhos” onde foi escrito “Germany?” e “US: Cuba, Guatemala, México”. E quando o relatório fez referência ao uso de armas químicas, foi anotado “Japan in China?”
É. A verdade dói, para alguns. Mas assim podemos comprovar a cara-de-pau de certos países, ou melhor, governantes, dirigentes, estadistas que são verdadeiros criminosos.
Vejam a encrenca que um comentário escrito às margens de um texto pode fazer. Num relatório do governo Inglês sobre a já desmistificada presença de armas de destruição em massa no Iraque, uma palavra foi escrita às margens: Israel.
Essa palavra foi escrita ao lado do parágrafo que dizia ser o Iraque o único país a desrespeitar audaciosamente as resoluções da ONU quanto ao uso de armas de destruição em massa. Por se tratar de um dos países mais protegidos e acobertados do mundo (vejam o post The Israel Lobby), como não poderia deixar de ser providenciaram para que tal anotação não viesse a público. Primeiro disseram que poderia prejudicar as relações entre o Reino Unido e Israel. Depois disseram que se tratava de informação sobre a segurança nacional. Usaram artigos distintos do Freedom of Information Act. Mas a própria lei de liberdade de informação possibilitou que o documento secreto pudesse ser lido pelo Guardian, jornal inglês.
Não houve objeção para outras notas laterais. Como a que foi escrita ao longo de relatos tais como “… nenhum outro país, além do Iraque, por duas vezes lançou ataques contra vizinhos” onde foi escrito “Germany?” e “US: Cuba, Guatemala, México”. E quando o relatório fez referência ao uso de armas químicas, foi anotado “Japan in China?”
É. A verdade dói, para alguns. Mas assim podemos comprovar a cara-de-pau de certos países, ou melhor, governantes, dirigentes, estadistas que são verdadeiros criminosos.
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