A mutabilidade do ser
Hoje o Globo publicou uma análise muito interessante sobre a política brasileira e de outros países, mas fundamentalmente sobre a brasileira. Com o título "Distorcendo Raul: Brasil, o país onde a política é uma metamorfose ambulante", Marcelo Alvez, citando versos da música do Maluco Beleza relacionando-os fatos, comentários e análises dos cientistas políticos Otaciano Nogueira (UnB) e Fernanda Maquiaveli (Tendências Consultoria). Discorre sobre a inconstância de postura política no Brasil. Exemplos como o do novo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão e do ministro de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger (Ministério do Futuro) são citados, assim como o do próprio presidente Luiz da Silva, para demonstrar que o interesse "se sobrepõe à convicção" política.
O que é hoje, talvez realmente não seja e muito provavelmente, dependendo do interesse do momento, não permaneça amanhã. O que era para ser, o que era esperado que fosse, então, não é. Confuso talvez, mais um fenômeno observado em outros lugares.
O mesmo jornal, por exemplo, traz matéria sobre policiais saqueando um caminhão de cerveja. Vejam só a que pondo a mutabilidade chega. O que é polícia se torna bandido, fora da lei. A bandidagem é aplaudida (a matéria diz que, logo após os policiais saírem, moradores locais continuaram o saque).
Dá certo medo ao constatar tais coisas. Fica difícil. Bate uma desesperança. Mas, no futuro, gostaria de dizer aqui o oposto do que tenha dito antes, gostaria de desdizer tudo isso que lhes estou escrevendo agora. Só tem uma coisa: isso são fatos. Imutáveis.
Hoje o Globo publicou uma análise muito interessante sobre a política brasileira e de outros países, mas fundamentalmente sobre a brasileira. Com o título "Distorcendo Raul: Brasil, o país onde a política é uma metamorfose ambulante", Marcelo Alvez, citando versos da música do Maluco Beleza relacionando-os fatos, comentários e análises dos cientistas políticos Otaciano Nogueira (UnB) e Fernanda Maquiaveli (Tendências Consultoria). Discorre sobre a inconstância de postura política no Brasil. Exemplos como o do novo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão e do ministro de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger (Ministério do Futuro) são citados, assim como o do próprio presidente Luiz da Silva, para demonstrar que o interesse "se sobrepõe à convicção" política.
O que é hoje, talvez realmente não seja e muito provavelmente, dependendo do interesse do momento, não permaneça amanhã. O que era para ser, o que era esperado que fosse, então, não é. Confuso talvez, mais um fenômeno observado em outros lugares.
O mesmo jornal, por exemplo, traz matéria sobre policiais saqueando um caminhão de cerveja. Vejam só a que pondo a mutabilidade chega. O que é polícia se torna bandido, fora da lei. A bandidagem é aplaudida (a matéria diz que, logo após os policiais saírem, moradores locais continuaram o saque).
Dá certo medo ao constatar tais coisas. Fica difícil. Bate uma desesperança. Mas, no futuro, gostaria de dizer aqui o oposto do que tenha dito antes, gostaria de desdizer tudo isso que lhes estou escrevendo agora. Só tem uma coisa: isso são fatos. Imutáveis.
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