A febre do momento
Hoje recebi um e-mail com um texto do nefrologista Pedro Saraiva (UFRJ). O médico tece comentários sobre a forma como a grande mídia está cobrindo um dos problemas de saúde pública do Brasil: a febre amarela.
O texto se torna interessante e importante à medida que Saraiva apresenta dados do Ministério da Saúde que nos fazem (pelo menos me levou a) concluir ou, no mínimo, desconfiar que existe um espetáculo midiático em torno da doença.
Com certeza a febre amarela é assunto grave e deve ser tratado como tal. Mas, se levarmos em conta o número de casos que são apresentados nos jornais relacionando-os com os dados do Ministério da Saúde sobre a doença, uma pergunta surge: por que só agora?
Muitas reportagens demonstram irresponsabilidade. Causam, sim, pânico na população. Não esclarecem, quando deveriam. Desinformam, quando deveriam fazer o contrário. E, é claro, as instâncias do poder público que não querem ficar mal na fita, agem de forma igualmente irresponsável e, eu diria, covarde. Aproveitam tudo para aparecer. E aparecem bem, em grandes cidades, onde o problema é outro. Exemplo disso, vemos na TV. Regiões que mais carecem de recursos (vacinas) para febre amarela, por serem realmente áreas de risco, com filas quilométricas. E grandes cidades, como o Rio, sendo abastecida pela vacina. Cidades onde a vacina é dada simplesmente solicitando, sem checagem de fato. Digo isso pois estive num posto e vi pessoas que solicitavam a vacina, sem ao menos apresentar algum comprovante de estarem indo para áreas endêmicas. A propósito, não fui para e não me aproveitei da situação para me vacinar. Além disso, tamanha é a desinformação, que pessoas já foram internadas por superdosagem da vacina (pensaram que, quanto mais vacina na veia, mais protegidas estariam). Pura loucura, paranóia, onde a imprensa tem papel crucial.
Hoje recebi um e-mail com um texto do nefrologista Pedro Saraiva (UFRJ). O médico tece comentários sobre a forma como a grande mídia está cobrindo um dos problemas de saúde pública do Brasil: a febre amarela.
O texto se torna interessante e importante à medida que Saraiva apresenta dados do Ministério da Saúde que nos fazem (pelo menos me levou a) concluir ou, no mínimo, desconfiar que existe um espetáculo midiático em torno da doença.
Com certeza a febre amarela é assunto grave e deve ser tratado como tal. Mas, se levarmos em conta o número de casos que são apresentados nos jornais relacionando-os com os dados do Ministério da Saúde sobre a doença, uma pergunta surge: por que só agora?
Muitas reportagens demonstram irresponsabilidade. Causam, sim, pânico na população. Não esclarecem, quando deveriam. Desinformam, quando deveriam fazer o contrário. E, é claro, as instâncias do poder público que não querem ficar mal na fita, agem de forma igualmente irresponsável e, eu diria, covarde. Aproveitam tudo para aparecer. E aparecem bem, em grandes cidades, onde o problema é outro. Exemplo disso, vemos na TV. Regiões que mais carecem de recursos (vacinas) para febre amarela, por serem realmente áreas de risco, com filas quilométricas. E grandes cidades, como o Rio, sendo abastecida pela vacina. Cidades onde a vacina é dada simplesmente solicitando, sem checagem de fato. Digo isso pois estive num posto e vi pessoas que solicitavam a vacina, sem ao menos apresentar algum comprovante de estarem indo para áreas endêmicas. A propósito, não fui para e não me aproveitei da situação para me vacinar. Além disso, tamanha é a desinformação, que pessoas já foram internadas por superdosagem da vacina (pensaram que, quanto mais vacina na veia, mais protegidas estariam). Pura loucura, paranóia, onde a imprensa tem papel crucial.
O texto de que trata este post, de autoria de Pedro Saraiva, foi publicado no blog Vi o Mundo, do jornalista Luiz Carlos Azenha. Para ler o texto, clique aqui.
Algumas referências citadas no texto são:
Texto de Eliane Cantanhede, na Folha On-line
Gráfico de evolução da febre amarela de 1980 a 2005 (MS)
Além disso...
Blog Vi o Mundo de Luiz Carlos Azenha, clique aqui
Outros textos da jornalista Eliane Cantanhede, clique aqui
Pedro Saraiva Pinheiro no cadastro SIGMA UFRJ, clique aqui
Algumas referências citadas no texto são:
Texto de Eliane Cantanhede, na Folha On-line
Gráfico de evolução da febre amarela de 1980 a 2005 (MS)
Além disso...
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