terça-feira, dezembro 04, 2007

Rapidinhas

Largando o osso

Hoje, 4 de dezembro de 2007, Renan largou o osso ao renunciar à presidência do Senado. Com certeza será um ano inesquecível para ele. Espero, sinceramente, que aprenda. Pagar? Duvido! Até porque as acusações contra ele têm uma interpretação toda especial de seus “iguais”. A justiça ali é relativa. Talvez fique no ostracismo durante algum tempo e depois volte. Lembrem-se de que já tivemos um presidente que, após “sofrer” (muitos usam isso, subjetivamente transformando-o em vítima) impeachment, voltou tirando onda.


Medo, pavor, pânico

O G1 estampou a matéria: “Aluna de escola pública gabarita Enem”. É sobre uma estudante mineira que cursou o ensino médio no Cefet de Minas (Colégio Federal, assim como Pedro II) e acertou 100% da prova do Enem. Poderia comentar esse fato, mas me limito parabenizar a aluna, que teve seu mérito. Mas, voltando à matéria. Como se tornou padrão na internet, sempre indicam textos com assuntos relacionados. Um deles foi sobre a questão das cotas (essa era esperada). O título: Escolas entram na Justiça contra cotas. “O Sindicato dos Estabelecimentos Privados de Ensino de Santa Catarina (Sinepe/SC) entrou com uma ação coletiva na Justiça Federal para tentar reverter as cotas buscar destinadas para alunos de escolas públicas na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)”. Tem alguém com medo. O presidente do sindicato diz ainda que objetivo da ação é “garantir o direito de igualdade”. Faça me o favor! Depois diz que os alunos de escolas privadas vão concorrer em desvantagem. É de rolar de rir. Igualdade? Desvantagem? A matéria cita ainda o caso de um aluno que foi ao vestibular com um mandado de segurança de modo a concorrer ao total das vagas, incluindo as reservadas aos cotistas. A UFSC pode recorrer. Mas me impressiona. A elite se vê ameaçada e recorre a justiça por “seu direito em manter o status quo”.

Nananina…NO

O “No” venceu. O povo disse à Chaves que não atura, dentre outras coisas, o governo de um só. Deve haver alternância no poder. Apesar de alguns (daqui mesmo) afirmarem o contrário, essa é uma característica de um regime democrático. Chaves diz que continuará com seu propósito de implantar o socialismo na Venezuela. Fala em amadurecer a idéia. Bem, não sou sociólogo e, com toda minha ignorância, sempre tento recorrer aos conceitos. Socialismo seria um sistema político onde os meios de produção seriam públicos, de todos, sem propriedade privada, sem desigualdades, e, sendo uma espécie de transição para o Comunismo, o Estado desapareceria gradativamente. Ter uma sociedade onde não há desigualdade deveria ser o ideal de todos, principalmente aqueles que ocupam cargos públicos. Mas eu fico pensando… Sem Estado não há necessidade de presidente. Será que Chaves estaria preparado para uma sociedade onde ele não “mandasse”? Onde não houvesse um palanque reservado para ele “soltar o verbo”, como parece gostar? Sei não. Ok, já sei o que vocês querem me falar: ¿Por qué no te callas?

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