Parece realmente que o item preservação não é levado à sério pelos "responsáveis" por museus, galerias, etc. Enquanto preservar continuar sendo considerado ato de proteger a integridade física de obras, com controle de temperatura, luminosidade, vibração, humidade, etc, roubos como o que ocorreu no MASP, e já haviam ocorrido na Chácara do Céu e em outros, continuarão ocorrendo. O roubo dos quadros de Picasso (O retrato de Suzanne Bloch - 1904) e de Portinari (O lavrador de café - 1939) mostra como é frágil a política de preservação em instituições culturais. O interessante é que, por vezes, essas mesmas instituições, com o nobre propósito de aplicar procedimentos de preservação, criam um "clima" que beira à hostilidade com o público, o usuário. Esse sim, visto sempre como ameaça.
Política de preservação deve contemplar TODOS os aspectos relacionados ao objeto a ser preservado, como a Instituição (não apenas o espaço físico) e as pessoas que estão, direta ou indiretamente, envolvidas com a instituição e o dito objeto.
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