segunda-feira, setembro 17, 2007

É a morte da história

A invasão do Iraque, encabeçada pelos EUA, é insana. Isso todos sabem. As desculpas não colaram deste o início. Mas eles continuam lá, mesmo estando perdidos. A tragédia não atinge somente os iraquianos, que depois de um ditador têm que atuar a política de Bush. O país está praticamente destruído. São milhares de mortos de todos os lados. As explosões não escolhem lugar nem hora... nem pessoas. Morre-se caminhando, brincando, casando. E enquanto mais mortes ocorrem, o ódio nasce. Mas essa é só parte da tragédia, do absurdo que é a invasão.

As vontades insanas de Bush e seus cúmplices não matam apenas pessoas inocentes. O que também está sendo aniquilado é a história, e não só do Iraque, mas da humanidade. Museus usados como base militar ou sendo saqueados constantemente, sítios arqueológicos sendo arrasados pela "guerra cirúrgica", artefatos que contam a história da humanidade sendo destruídos ou ajudando a encher o depósito de algum colecionador, que faz o "belo negócio" no conforto de sua mansão, longe da guerra, mas contribuindo para deixá-la (se é que isso é possível) ainda mais triste.

A análise do descaso e da tragédia histórica proporcionada pela invasão ao território iraquiano está num artigo [It is the death of history ] publicado hoje no The Independent, por Robert Fisk. Em inglês, clique aqui.

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