Enquanto as florestas do Brazil queimam, o planeta esquenta
Este foi o título de uma matéria da edição de hoje do jornal americano Miami Herald (As Brazil’s forest burns, planet warms). Mais uma reportagem veiculada internacionalmente sobre questão da Amazônia. Ou melhor, sobre a questão do aquecimento global. Não adianta aquele discurso sobre a internacionalização da Amazônia versus soberania nacional. A Amazônia é sim de interesse mundial. Sua importância na preservação da vida no planeta é comprovada cientificamente. A floresta amazônica deve ser preservada.
Com certeza existe resistência em considerar uma reportagem como essa, ainda mais sendo de um jornal estadunidense. Mas penso que devemos deixar de lado essa postura infantil e ponderar o que realmente interessa. Existe uma exploração desenfreada naquela região. Fazendeiros, como mostra a reportagem, derrubam a mata, usam e abusam, depois migram para outro local e fazem o mesmo. E tudo à margem da lei.
Em duas postagens recentes abordei a questão ambiental. Amazônia - caso de polícia e O Biocombustível no Brasil.
E com relação à lei, embora se diga que tem ajudado a coibir o desmatamento, como diz a reportagem citando Sérgio Serra, embaixador do Brasil para questões climáticas, me parece que é necessário mais. O interesse econômico, infelizmente, tem falado mais alto, e em muitos casos ditado as regras do jogo. A justiça é algo relativo em certas regiões. Os juizes são os fazendeiros, os especuladores, os madeireiros. E a legislação é àquela ditada pelo lucro fácil. Logo, é preciso mais que instruções num papel, é preciso ação. Instrumento para isso existe. Se os madeireiros podem chegar até o meio da floresta, o Estado também pode (com fiscais, com a Polícia Federal, com o Exército). Enquanto isso, a floresta queima e o planeta esquenta.
Este foi o título de uma matéria da edição de hoje do jornal americano Miami Herald (As Brazil’s forest burns, planet warms). Mais uma reportagem veiculada internacionalmente sobre questão da Amazônia. Ou melhor, sobre a questão do aquecimento global. Não adianta aquele discurso sobre a internacionalização da Amazônia versus soberania nacional. A Amazônia é sim de interesse mundial. Sua importância na preservação da vida no planeta é comprovada cientificamente. A floresta amazônica deve ser preservada.
Com certeza existe resistência em considerar uma reportagem como essa, ainda mais sendo de um jornal estadunidense. Mas penso que devemos deixar de lado essa postura infantil e ponderar o que realmente interessa. Existe uma exploração desenfreada naquela região. Fazendeiros, como mostra a reportagem, derrubam a mata, usam e abusam, depois migram para outro local e fazem o mesmo. E tudo à margem da lei.
Em duas postagens recentes abordei a questão ambiental. Amazônia - caso de polícia e O Biocombustível no Brasil.
E com relação à lei, embora se diga que tem ajudado a coibir o desmatamento, como diz a reportagem citando Sérgio Serra, embaixador do Brasil para questões climáticas, me parece que é necessário mais. O interesse econômico, infelizmente, tem falado mais alto, e em muitos casos ditado as regras do jogo. A justiça é algo relativo em certas regiões. Os juizes são os fazendeiros, os especuladores, os madeireiros. E a legislação é àquela ditada pelo lucro fácil. Logo, é preciso mais que instruções num papel, é preciso ação. Instrumento para isso existe. Se os madeireiros podem chegar até o meio da floresta, o Estado também pode (com fiscais, com a Polícia Federal, com o Exército). Enquanto isso, a floresta queima e o planeta esquenta.
Um comentário:
Oi, Alex!
Obrigada pela indicação do livro do Nei Lopes. Vou procurá-lo.
Abração
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