domingo, abril 29, 2007

O Deck, do Rio, que caí

Obra primorosa. Bela. Aprovada por muitos, criticada por poucos. É lugar de brincadeiras, alegria para jovens de todas as idades, além dos cachorros, é claro. Este é o Deck do Rio Carioca no Parque do Flamengo.

Imaginem uma mesa suja e fedorenta. Você, com certeza, não quer ficar olhando aquela mesa, tendo aquela visão desagradável, muito menos sentir o cheio que dali brota. Solucionar aquele problema seria tarefa hercúlea. Então, você que é malandro (no mau sentido, é claro), compra uma toalha bem bonita e cobre a mesa. O cheio não desaparece, mas a visão clean faz com que você se sinta melhor e até esqueça a fedentina. É mais ou menos isso que, a meu ver, representa aquele bendito deck. Todos brincam, se divertem, mas o problema da poluição do Rio Carioca (e de outros tantos) continua. A Estação de Tratamento, colada ao deck, não adiantou muita coisa. Muitas vezes encontra-se desligada! Economia de energia? Falta de atenção? Estupidez? Problemas técnicos (sic)? Sei lá! Talvez mau-caratismo. Quem sabe?

O fato é que hoje temos a seguinte visão (imagens abaixo). Um deck que deveria ser feito para durar, já que a instituição idealizadora IPP (Instituto Pereira Passos) expressa a preocupação com a qualidade, e para tanto seriam utilizadas madeiras com "tratamento especial – material próprio para deck" (leiam aqui). Pura balela politiqueira para angariar votos para alguém. E o povo caiu. Ou melhor, corre o risco de cair... literalmente.



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