Cortina de fumaça
A chegada do Papa Bento XVI ao Brasil veio bem a calhar. Todos os olhos se voltam para São Paulo, com o forte aparato de segurança para recepcionar o sumo pontífice, a imensa quantidade de fiéis e curiosos a espera de um aceno do chefe da Igreja Católica.
Enquanto isso, num parque de diversões em Brasília, uma das cada vez mais raras sessões do congresso é interrompida devido a uma briguinha de crianças. Uma das crianças chamou a outra de feia, que por sua vez foi se queixar, já aos prantos, ao colega que chefiava a brincadeira. Mas todos sabem como são as crianças. Logo fazem as pazes e voltam a brincar juntas. Ainda mais quando a brincadeira é divertida e o brinde que ganham por brincar, é tão querido. No fundo essas crianças são muito unidas em suas brincadeiras, com eventuais briguinhas e desavenças. O fato é que elas são muito espertas.
Enquanto todos os adultos ficaram olhando o Papa e sua espetacular visita à maior cidade brasileira, as crianças aproveitaram e tomaram uma decisão. Aumentaram o brinde que recebem por brincarem; agora muito mais valioso. Usaram a velha tática de cortina de fumaça. Essas crianças são danadinhas! Basta deixá-las sem supervisão que aprontam. Mereciam mesmo umas palmadas, uns puxões de orelha. Mas pelo visto os responsáveis por essas crianças terão é de trabalhar mais para bancar esses brindes tão polpudos. Que coisa feia!
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