A questão do acesso
Arquivisticamente falando… Quando ouço falar em acesso à informação (aos arquivos ou centros de informação), penso que a coisa fica um pouco limitada. Partimos do ponto que a informação deve estar organizada, que a instituição considerou os aspectos de preservação levando em conta o usuário de tal informação, as tecnologias de difusão, dentre outros ‘cuidados’, já que o usuário é um ser perigoso, destruidor e inconveniente. O acesso, em minha opinião, é mais amplo. Com todas as preocupações que bem sabemos, acaba-se por não considerar o aspecto humano na instituição. Pessoas despreparadas, sem conhecimento das atividades da instituição, de sua importância. É claro, a questão do preparo desses ‘colaboradores’ deveria ser observada pelos responsáveis pela instituição.
Já relatei em sala de aula minhas experiências no Arquivo Nacional, quando fui comprar algumas publicações. Isso foi antes do “grande concurso”. O despreparo da pessoa era impressionante. E não foi algo pessoal, pois presenciei o mesmo tratamento sendo dispensado a outro visitante, uma estrangeira.
Recentemente aconteceu algo parecido no IHGB, onde estive para comprar revistas do Instituto. Mais uma vez uma instituição de renome peca por colocar um ‘obstáculo’ entre o pesquisador e a informação. E mais uma vez pude comprovar que não era pessoal (pois se fosse eu ficaria mais triste ainda). Essa comprovação foi no mínimo interessante. Estava acontecendo um evento no instituto e a palestrante deste evento (que havia sido convidada para uma comunicação) também teve seu “acesso” dificultado, com tratamento similar. Ah, o nome dela estava no cartaz em frente ao ‘obstáculo’. Ok, não tinham a obrigação de conhecer todo mundo que vai ali. Por isso mesmo é que o tratamento deve ser padronizado.
Arquivisticamente falando… Quando ouço falar em acesso à informação (aos arquivos ou centros de informação), penso que a coisa fica um pouco limitada. Partimos do ponto que a informação deve estar organizada, que a instituição considerou os aspectos de preservação levando em conta o usuário de tal informação, as tecnologias de difusão, dentre outros ‘cuidados’, já que o usuário é um ser perigoso, destruidor e inconveniente. O acesso, em minha opinião, é mais amplo. Com todas as preocupações que bem sabemos, acaba-se por não considerar o aspecto humano na instituição. Pessoas despreparadas, sem conhecimento das atividades da instituição, de sua importância. É claro, a questão do preparo desses ‘colaboradores’ deveria ser observada pelos responsáveis pela instituição.
Já relatei em sala de aula minhas experiências no Arquivo Nacional, quando fui comprar algumas publicações. Isso foi antes do “grande concurso”. O despreparo da pessoa era impressionante. E não foi algo pessoal, pois presenciei o mesmo tratamento sendo dispensado a outro visitante, uma estrangeira.
Recentemente aconteceu algo parecido no IHGB, onde estive para comprar revistas do Instituto. Mais uma vez uma instituição de renome peca por colocar um ‘obstáculo’ entre o pesquisador e a informação. E mais uma vez pude comprovar que não era pessoal (pois se fosse eu ficaria mais triste ainda). Essa comprovação foi no mínimo interessante. Estava acontecendo um evento no instituto e a palestrante deste evento (que havia sido convidada para uma comunicação) também teve seu “acesso” dificultado, com tratamento similar. Ah, o nome dela estava no cartaz em frente ao ‘obstáculo’. Ok, não tinham a obrigação de conhecer todo mundo que vai ali. Por isso mesmo é que o tratamento deve ser padronizado.
São dois exemplos de instituições com políticas de acesso, a meu ver, falhas nesse sentido.
A solução não requer grandes investimentos e sim um programa de conscientização, instrução, educação a todos aqueles 'recursos humanos' de instituições públicas ou não na área de informação/arquivo.
A solução não requer grandes investimentos e sim um programa de conscientização, instrução, educação a todos aqueles 'recursos humanos' de instituições públicas ou não na área de informação/arquivo.
Como se já não bastasse as políticas oficiais que restringem o acesso a informação ao grande público, ainda existe essa espécie de cadeado em algumas instituições.
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