Memória Viva e Ação Cultural na Escola
O evento ao qual me referi na postagem anterior tem o nome de “Memória Viva e Ação Cultural na Escola – Exposição Abdias Nascimento e a Lei 10.639”. É organizada pelo IPEAFRO sob coordenação de Elisa Larkin Nascimento, mediadora da mesa (e pelo que consta, esposa de Abdias). Começou hoje e termina amanhã no horário de 09 as 18 no Auditório do Arquivo Nacional. Hoje pela manhã o próprio Abdias esteve presente e, pelo que soube, palestrou. Infelizmente essa eu perdi. As palestras basicamente falam sobre a Lei 10.639, sua importância, aplicabilidade, as ferramentas para isso (com alguns exemplos muito bons), a resistência da sociedade, as deficiências atuais de conhecimento por parte dos profissionais de educação (que até entendo, mas, como disse, conhecimento também se busca, basta haver interesse) e até questões estruturais. A pesquisadora Elisa Larkin apresentou uma dessas ferramentas que é uma espécie de painel que mostra a cultura africana em períodos de 500 anos, a partir de 4500 AC. Muito legal!
Foi uma surpresa esse evento se realizar na mesma semana em que postei um texto sobre a Lei 10.639. Surpresa agradável, pois denotou uma preocupação e um engajamento por parte dos presentes na luta para que a cultura africana e afro-brasileira seja conhecida, estudada, difundida e respeitada.
Infelizmente não houve um comparecimento digno da importância do tema. A explicação, no meu entender, é clara: falta de comunicação. É inconcebível que com os recursos atuais da Internet, um evento de tal relevância tenha passado tão despercebido. Evento realizado no Arquivo Nacional e o site da instituição não o divulgou (pelo menos até ontem à noite). Evento realizado pelo IPEAFRO e até agora pouco não vi nenhuma referência no site dessa instituição. Tive a informação numa nota curta no final de um programa da TVE Brasil ontem à noite, dia anterior ao início do evento. É claro que, por mais que elogie o evento em si, não posso deixar de demonstrar descontentamento com a organização do mesmo, pois parece que queriam fazê-lo em segredo. Quando essa informação, essa discussão, essa iniciativa, esse conhecimento deve ser “gritado” para a sociedade, para que todos tomem ciência, participem, opinem.
Amanhã tem mais!!
Foi uma surpresa esse evento se realizar na mesma semana em que postei um texto sobre a Lei 10.639. Surpresa agradável, pois denotou uma preocupação e um engajamento por parte dos presentes na luta para que a cultura africana e afro-brasileira seja conhecida, estudada, difundida e respeitada.
Infelizmente não houve um comparecimento digno da importância do tema. A explicação, no meu entender, é clara: falta de comunicação. É inconcebível que com os recursos atuais da Internet, um evento de tal relevância tenha passado tão despercebido. Evento realizado no Arquivo Nacional e o site da instituição não o divulgou (pelo menos até ontem à noite). Evento realizado pelo IPEAFRO e até agora pouco não vi nenhuma referência no site dessa instituição. Tive a informação numa nota curta no final de um programa da TVE Brasil ontem à noite, dia anterior ao início do evento. É claro que, por mais que elogie o evento em si, não posso deixar de demonstrar descontentamento com a organização do mesmo, pois parece que queriam fazê-lo em segredo. Quando essa informação, essa discussão, essa iniciativa, esse conhecimento deve ser “gritado” para a sociedade, para que todos tomem ciência, participem, opinem.
Amanhã tem mais!!
2 comentários:
O brasil tem q valorizar mais as suas raizes e assumir d vez a cultura afro com formado da nossa. bom post, abraços!
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