O recente ato de violência que culminou na morte do coordenador do AfroReggae Evandro João da Silva engrossa as estatísticas da criminalidade no Rio de Janeiro. O assassinato que, de forma covarde, interrompeu a vida de um ser humano que atuava justamente em prol da humanidade, da dignidade, da não-violência... da vida, foi agravado pela atuação daqueles que deveriam zelar pela segurança pública. Servidores, pagos com dinheiro público, trajando farda e em veículo oficial, se portaram como marginais desumanos.
Eu acredito, quero acreditar, que essa escória seja uma minoria no universo das corporações policiais. Que esse (e tantos outros que ganharam repercussão) sejam casos isolados.
Espero que aqueles que honram essa importante função e o Estado - que deve mostrar eficiência, deixando das politicagens típicas e agir com inteligência - estirpem dos quartéis e das ruas esses bandidos (com ou sem farda).
Um artigo de Javier Méndez Araya publicado hoje no periódico Chileno El Mercurio me desperta uma curiosidade. A notícia, sobre segurança pública na Venezuela, dizia que em 20% (vinte por cento, um quinto, dois em cada dez) dos crimes praticados têm participação de policiais. Leiam aqui.