Arquivos "fechados": a quem interessa o silêncio?
Há algum tempo não escrevo sobre assuntos relacionados à arquivística. Vou tentar corrigir isso. Nesse post eu indico um artigo originalmente publicado na Folha de São Paulo e, digamos, "democratizado" pelo ótimo blog Arquivo de Artigos Etc. O texto é do professor de história do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de São Carlos, Marco Antonio Villa.
Aborda num dado momento a questão dos arquivos da Ditadura, ainda fechados e sem muito movimento (do governo) de fato que caminhe para sua abertura. A postura do governo nessa questão parece ser a mesma que mantém para outras: foge do diálogo político; coloca-se numa posição de ofendido e injustiçado ao mero esboço de crítica (algo do qual visivelmente se esquiva)... Bem, o fato é que minha velha frase parece se adequar a tudo isso: a ignorância é uma política de Estado.
A quem interessa que a verdade, trancada nos arquivos, apareça? E a quem interessa que essa mesma verdade continue trancada? É mais cômodo criar um imaginário onde é tudo ou nada, esquerda e direita, democracia e ditadura, certo e errado. Mas o fato é que está tudo errado.
O professor Marco Antonio Villa, num curto texto, expõe alguns fatores que são, no mínimo, incômodos para àqueles que se dizem "pela democracia", tanto à esquerda como à direita (palavras que parecem mais indicar a posição física de um e outro numa mesa de um rodízio de pizza).
Onde está a arquivística nisso tudo? Simples. Na atuação política que não apenas arquivistas devem ter. No viés social, uma vez que liberdade de informação deve ser sempre resguardada.
Clique aqui para ler.
Há algum tempo não escrevo sobre assuntos relacionados à arquivística. Vou tentar corrigir isso. Nesse post eu indico um artigo originalmente publicado na Folha de São Paulo e, digamos, "democratizado" pelo ótimo blog Arquivo de Artigos Etc. O texto é do professor de história do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de São Carlos, Marco Antonio Villa.
Aborda num dado momento a questão dos arquivos da Ditadura, ainda fechados e sem muito movimento (do governo) de fato que caminhe para sua abertura. A postura do governo nessa questão parece ser a mesma que mantém para outras: foge do diálogo político; coloca-se numa posição de ofendido e injustiçado ao mero esboço de crítica (algo do qual visivelmente se esquiva)... Bem, o fato é que minha velha frase parece se adequar a tudo isso: a ignorância é uma política de Estado.
A quem interessa que a verdade, trancada nos arquivos, apareça? E a quem interessa que essa mesma verdade continue trancada? É mais cômodo criar um imaginário onde é tudo ou nada, esquerda e direita, democracia e ditadura, certo e errado. Mas o fato é que está tudo errado.
O professor Marco Antonio Villa, num curto texto, expõe alguns fatores que são, no mínimo, incômodos para àqueles que se dizem "pela democracia", tanto à esquerda como à direita (palavras que parecem mais indicar a posição física de um e outro numa mesa de um rodízio de pizza).
Onde está a arquivística nisso tudo? Simples. Na atuação política que não apenas arquivistas devem ter. No viés social, uma vez que liberdade de informação deve ser sempre resguardada.
Clique aqui para ler.
Nenhum comentário:
Postar um comentário