Tenho poucas certezas e muitas dúvidas. As questões que se apresentam ultimamente aumentam essa minha inquietação. As perguntas são tantas que por vezes me perco. Provavelmente tenho lido pouco e me interado menos ainda nos assuntos da atualidade para que tenha tanta dificuldade em compreendê-los. Só pode ser isso. Algumas de dúvidas são:
1 – O Bushinho chega hoje e o aparato para assegurar a integridade física desta pessoa é impressionante. Conta com o nosso Exército, nossa Polícia Civil, nossa Polícia Militar, nossa Polícia Federal, nossos veículos, atiradores de elite, cavalos, armamentos… nossos melhores recursos em termos de segurança. Logo, temos tudo isso! A pergunta é: como chegamos a um nível de insegurança tão grande tendo recursos para que isso não seja tão gritante? Será que tudo fica guardado para recepcionar visitantes “ilustres”?
2 – Dentre outras coisas, Bushinho irá conversar com nossos representantes sobre Biocombustível. O negócio está se complicando no Oriente Médio; a relação com a Venezuela não é das melhores; as reservas americanas não darão conta; o mundo está pedindo socorro; os EUA precisam melhorar sua imagem internacionalmente: Biocombustível. Diminui a dependência do Petróleo do mundo árabe e da Venezuela; mantêm em uma relativa segurança as reservas americanas (em solo americano) e melhora a imagem do país Bushista perante o mundo (será?) com uma diminuição da emissão de CO2 na atmosfera compartilhada por todos nós (independente de religião, origem, situação social, país, partido político, time, etc.). Grande estratégia! Mas o que mais me incomoda não é exatamente o provável interesse por trás dessa visita, e sim a questão do Biocombustível em si.
a) Qual seria o impacto no meio ambiente com uma adoção maciça de plantações voltadas para a produção do biodiesel? Vejam a questão da soja, por exemplo. Devastações de mata nativa para sua plantação, latifúndio, especulação, conflitos. Ok, o biocombustível pode ser produzido mesmo a partir da grama, como mostra reportagem da Folha Online, mas o que mais vejo comentar é sua produção através do milho, da cana-de-açúcar, soja e outros alimentos.
b) Alimentos virando combustível? Caramba, milhões de pessoas passam fome no mundo e se discute um meio de fazer um carro, que essas mesmas pessoas não podem comprar, se mova usando parte do alimento a que essas pessoas não têm acesso. É isso mesmo ou estou enganado?
c) Muitas guerras no Mundo são causadas, também, pela indiferença de um povo para com outro, pelas injustiças sociais, pelo desrespeito às diferenças e a diversidade, pela banalização da vida e do direito a vida. Ao mesmo tempo se fala muito em desenvolvimento sustentável, onde as pessoas seriam beneficiadas por um crescimento local (o econômico sendo acompanhado pelo social) e respeitando o meio em que vivem para que o recurso não se esgote. O Mundo perfeito, o paraíso. Será que quando se fala em adotar o biocombustível se discute ou se pensa realmente em desenvolvimento sustentável? Ou é apenas mais uma forma de exploração irracional, com o Petróleo foi (e é) durante tanto tempo?
d) Com tantas pesquisas e projetos (muitos já realidade) para adoção de hidrogênio e energia solar nos carros, por que cargas d’água isso não vai adiante? “No lugar do gás carbônico (CO2), as emissões do carro ‘alternativo’ movido a hidrogênio não passam de vapor de água”.
3 – Parece que a Câmara e o Senado resolveram se coçar. Alguns projetos estão sendo votados esses dias com relação à segurança pública, como mostra reportagem do Estado. Um deles sobre a questão do uso de celular nos presídios. Até então, pelo que li, não havia punição para o uso de celular na cadeia. Outra questão é com relação à progressão de pena. Até então, se um ladrão fosse preso por roubar a galinha do vizinho e outro por incinerar seres humanos dentro de um ônibus, ambos tinha o direito de pedir progressão e cumprir apenas 1/6 da pena, indo para o regime semi-aberto (de dia eles andavam pelas ruas como todo cidadão e à noite iam dormir na cadeia à custa do dinheiro público – do meu, do seu, do nosso). Por que só agora?
É, meus caros 3 leitores, esse blogueiro tem mais questões que respostas, mais dúvidas que certezas. E vocês? Têm respostas para essas questões?
1 – O Bushinho chega hoje e o aparato para assegurar a integridade física desta pessoa é impressionante. Conta com o nosso Exército, nossa Polícia Civil, nossa Polícia Militar, nossa Polícia Federal, nossos veículos, atiradores de elite, cavalos, armamentos… nossos melhores recursos em termos de segurança. Logo, temos tudo isso! A pergunta é: como chegamos a um nível de insegurança tão grande tendo recursos para que isso não seja tão gritante? Será que tudo fica guardado para recepcionar visitantes “ilustres”?
2 – Dentre outras coisas, Bushinho irá conversar com nossos representantes sobre Biocombustível. O negócio está se complicando no Oriente Médio; a relação com a Venezuela não é das melhores; as reservas americanas não darão conta; o mundo está pedindo socorro; os EUA precisam melhorar sua imagem internacionalmente: Biocombustível. Diminui a dependência do Petróleo do mundo árabe e da Venezuela; mantêm em uma relativa segurança as reservas americanas (em solo americano) e melhora a imagem do país Bushista perante o mundo (será?) com uma diminuição da emissão de CO2 na atmosfera compartilhada por todos nós (independente de religião, origem, situação social, país, partido político, time, etc.). Grande estratégia! Mas o que mais me incomoda não é exatamente o provável interesse por trás dessa visita, e sim a questão do Biocombustível em si.
a) Qual seria o impacto no meio ambiente com uma adoção maciça de plantações voltadas para a produção do biodiesel? Vejam a questão da soja, por exemplo. Devastações de mata nativa para sua plantação, latifúndio, especulação, conflitos. Ok, o biocombustível pode ser produzido mesmo a partir da grama, como mostra reportagem da Folha Online, mas o que mais vejo comentar é sua produção através do milho, da cana-de-açúcar, soja e outros alimentos.
b) Alimentos virando combustível? Caramba, milhões de pessoas passam fome no mundo e se discute um meio de fazer um carro, que essas mesmas pessoas não podem comprar, se mova usando parte do alimento a que essas pessoas não têm acesso. É isso mesmo ou estou enganado?
c) Muitas guerras no Mundo são causadas, também, pela indiferença de um povo para com outro, pelas injustiças sociais, pelo desrespeito às diferenças e a diversidade, pela banalização da vida e do direito a vida. Ao mesmo tempo se fala muito em desenvolvimento sustentável, onde as pessoas seriam beneficiadas por um crescimento local (o econômico sendo acompanhado pelo social) e respeitando o meio em que vivem para que o recurso não se esgote. O Mundo perfeito, o paraíso. Será que quando se fala em adotar o biocombustível se discute ou se pensa realmente em desenvolvimento sustentável? Ou é apenas mais uma forma de exploração irracional, com o Petróleo foi (e é) durante tanto tempo?
d) Com tantas pesquisas e projetos (muitos já realidade) para adoção de hidrogênio e energia solar nos carros, por que cargas d’água isso não vai adiante? “No lugar do gás carbônico (CO2), as emissões do carro ‘alternativo’ movido a hidrogênio não passam de vapor de água”.
3 – Parece que a Câmara e o Senado resolveram se coçar. Alguns projetos estão sendo votados esses dias com relação à segurança pública, como mostra reportagem do Estado. Um deles sobre a questão do uso de celular nos presídios. Até então, pelo que li, não havia punição para o uso de celular na cadeia. Outra questão é com relação à progressão de pena. Até então, se um ladrão fosse preso por roubar a galinha do vizinho e outro por incinerar seres humanos dentro de um ônibus, ambos tinha o direito de pedir progressão e cumprir apenas 1/6 da pena, indo para o regime semi-aberto (de dia eles andavam pelas ruas como todo cidadão e à noite iam dormir na cadeia à custa do dinheiro público – do meu, do seu, do nosso). Por que só agora?
É, meus caros 3 leitores, esse blogueiro tem mais questões que respostas, mais dúvidas que certezas. E vocês? Têm respostas para essas questões?
Nenhum comentário:
Postar um comentário