Não farei aqui um balanço do ano anterior. Isso seria mais
adequado ao final daquele ano. Porém, não descarto a possibilidade de fazê-lo
num próximo post. Afinal, estamos apenas no começo.
Nesta primeira postagem desse novo ano que se inicia, eu
desejo que todos tenham um 2012 de paz, com paz e em paz. Coloco como exceção os
bandidos que permeiam a administração pública em suas diversas esferas e
diversas entidades. Para esses eu desejo um 2012 repleto de turbulências, de constrangimentos,
de conflitos, de confusões, de noites insones. E, sempre que a Lei permitir que
se faça Justiça, lhes desejo também algemas, camburões, celas. Votos esses que
se renovarão a cada ano.
Desejo que todas as pessoas se conscientizem de que suas ações
e opções têm conseqüências. E que tais conseqüências não são tão egoístas
quanto aquelas ações e opções. Paranóias a parte, aquele papel de bala jogado
na rua pode ter um efeito tão devastador quanto a má aplicação (ou desvio) da
verba pública destinada ao saneamento de uma localidade.
Logo, antes de xingar aquele político que você elegeu
democraticamente, avalie suas próprias ações, suas próprias opções.
Desejo que todas as pessoas tenham saúde (física, mental,
emocional). E que sejam agentes de sua própria condição.
Desejo que todas as pessoas percebam que viver na era da
informação não significa viver em tempos de passividade. Critiquem e avaliem a
informação recebida e possivelmente gerada. Utilizem de forma consciente as
informações que lhes possam auxiliar no trabalho, nos cuidados com a saúde, na
busca e no fortalecimento de seus direitos e na percepção e conscientização de
seus deveres, em seus estudos, na administração de sua vida. Preservem tudo que
possa ter um valor permanente e positivo em suas vidas. Descartem o resto.
Desejo que os momentos de alegria sejam mais constantes e
que perdurem.
Enfim, desejo força aos que já começam o ano com as
provações, privações e perdas causadas por enchentes e deslizamentos.
Feliz 2012!
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