Bunker Roy: Aprendendo com um movimento de pés-descalços
Respeito muito o ensino dito superior, quando este se apresenta (e se representa) num nível além do simples "estar na faculdade".
Se a venda de diplomas constitui um crime, o frequentar a faculdade ou universidade com vistas apenas ao canudo não me parece algo que se diga nobre. Mesmo se constitui a realização de um sonho.
Também não posso deixar de considerar aqui o mundo animal no qual vivemos, onde as regras do mercado parecem ditar projetos que deveriam estar acima disso tudo.
Esses e outros fatores talvez contribuam para um distanciamento entre a universidade e a sociedade; para uma desvalorização do ensino realmente superior. Além de certa falta de apreço para o conhecimento que se adquire na vida e para a vida.
O vídeo abaixo fala desse tipo de conhecimento negligenciado. E como pode ser resgatado para um desenvolvimento de nível superior. Um conhecimento pé no chão. Sustentável, para se usar a palavra da moda.
Importante também destacar o protagonismo feminino no desenvolvimento de uma sociedade. Mais uma vez, fica evidente. Já falei aqui no TUIST como admiro as mulheres africanas "símbolo de resistência e força, se considerarmos todas as desventuras por quais passam, e com amor e atenção, duplicam essa força para que possam a seus filhos proteger".
"Em Rajasthan, na Índia, uma escola extraordinária ensina mulheres e homens do meio rural - muitos deles analfabetos - a tornarem-se engenheiros solares, artesãos, dentistas e médicos nas suas próprias aldeias. Chama-se Universidade dos Pés-Descalços, e o seu fundador, Bunker Roy, explica como funciona."
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