Link perdido, acesso comprometido
Há alguns dias li uma matéria na Reuters intitulada "Buraco negro: como a Web devora a História". Trata de um tema ignorado por muitos e que, no entanto, a muitos afeta. Diz respeito às alterações de links e endereços sites na Internet, eliminação de páginas web ou mesmo supressão de conteúdo por questões técnicas ou não.
Ficamos muito animados quando uma informação está disponível on-line. Eu, pelo menos, fico. Um documento cujo original não é de fácil acesso, digamos, pela distância da instituição mantenedora; um artigo de jornal; vídeos; fotos... Basta digitar o endereço na web e temos a informação desejada. Mas, assim como nos foi fácil acessá-la, é fácil para outros comprometerem o acesso.
Esse problema ocorre todos os dias. Aqui no blog, por exemplo, vocês podem ver que incluo muitos links. Muitos, especialmente os mais antigos (o blog tem pouco mais de dois anos) já não estão ativos, ou melhor, já não direcionam para a informação pretendida.
Imaginem que estejam numa biblioteca. A busca pelo livro desejado é feita num terminal ou numa ficha que indica que o livro encontra-se na estante X, prateleira, Y. Você vai até o local e não encontra o livro. A razão: pode ter ocorrido uma mudança na ordem e não terem atualizado a ficha; o livro pode ter sido retirado permanentemente da biblioteca, etc. É o que, grosso modo, ocorre na web. E aí está o risco de perdermos a informação. Compromete-se o acesso em alguns casos e, de forma mais abrangente, a preservação. Essa é uma questão arquivística relacionada às novas tecnologias.
O erro é encarar essa "nova tecnologia" como uma entidade, um monstro, desvinculado do real, do concreto. Por traz desse ente existem pessoas. Pessoas que tomam decisões muitas vezes sem considerar questões que para alguns parecem óbvias.
Por falar em preservação, o Arquivo Nacional dos EUA comemora 75 anos promovendo a conferência Digitizing for Preservation and Access: Past is Prologue (Digitalizando para Preservação e Acesso: Passado é Prólogo). Tem tudo a ver com o assunto.
Há alguns dias li uma matéria na Reuters intitulada "Buraco negro: como a Web devora a História". Trata de um tema ignorado por muitos e que, no entanto, a muitos afeta. Diz respeito às alterações de links e endereços sites na Internet, eliminação de páginas web ou mesmo supressão de conteúdo por questões técnicas ou não.
Ficamos muito animados quando uma informação está disponível on-line. Eu, pelo menos, fico. Um documento cujo original não é de fácil acesso, digamos, pela distância da instituição mantenedora; um artigo de jornal; vídeos; fotos... Basta digitar o endereço na web e temos a informação desejada. Mas, assim como nos foi fácil acessá-la, é fácil para outros comprometerem o acesso.
Esse problema ocorre todos os dias. Aqui no blog, por exemplo, vocês podem ver que incluo muitos links. Muitos, especialmente os mais antigos (o blog tem pouco mais de dois anos) já não estão ativos, ou melhor, já não direcionam para a informação pretendida.
Imaginem que estejam numa biblioteca. A busca pelo livro desejado é feita num terminal ou numa ficha que indica que o livro encontra-se na estante X, prateleira, Y. Você vai até o local e não encontra o livro. A razão: pode ter ocorrido uma mudança na ordem e não terem atualizado a ficha; o livro pode ter sido retirado permanentemente da biblioteca, etc. É o que, grosso modo, ocorre na web. E aí está o risco de perdermos a informação. Compromete-se o acesso em alguns casos e, de forma mais abrangente, a preservação. Essa é uma questão arquivística relacionada às novas tecnologias.
O erro é encarar essa "nova tecnologia" como uma entidade, um monstro, desvinculado do real, do concreto. Por traz desse ente existem pessoas. Pessoas que tomam decisões muitas vezes sem considerar questões que para alguns parecem óbvias.
Por falar em preservação, o Arquivo Nacional dos EUA comemora 75 anos promovendo a conferência Digitizing for Preservation and Access: Past is Prologue (Digitalizando para Preservação e Acesso: Passado é Prólogo). Tem tudo a ver com o assunto.
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