Arquivistas, cresçamos!
De vez em quando, eu recebo uns comunicados de associações de profissionais de Arquivologia. Duas delas eu tenho certeza que não assinei, mas como as mensagens chegam num endereço de e-mail que não uso no cotidiano, acabo por manter a “assinatura”. Algumas dessas mensagens eu até leio (lembram do direito a não-leitura?). Como não atuo formalmente, embora tenha terminado a graduação, é importante saber o que está acontecendo.
Uma das mais recentes que recebi, eu li. O título me atraiu: “Repúdio a vídeos no YouTube”. Era um protesto contra dois vídeos postados naquela ferramenta que, segundo a matéria, “acabam por confundir os conceitos lecionados na formação arquivística, e principalmente, prejudicam a imagem dos Arquivistas que muito lutam para o desenvolvimento crescente da área no Brasil”. Assistam clicando aqui e aqui.
Os vídeos chegam a ser engraçados. E me fazem perceber que existem poucas piadas de arquivista. Alguém conhece alguma? Piadas de profissões algumas vezes permitem uma reflexão do profissional, alvo da piada, sobre sua atuação, mercado, formação. Existem tantas de advogado, médico, nutricionista… Nós, arquivistas, precisamos desse tipo de oportunidade. Faz parte do crescimento. Nem que seja para gerar um conflito de idéias, um diálogo. Os vídeos parecem ter servido ao propósito.
O que achei estranho na matéria – e que me leva a tecer comentários – foi o alerta de que os vídeos:
1) “acabam por confundir os conceitos lecionados na formação arquivística…” – Se estamos falando de conceitos lecionados, estamos focando, em determinado grau, no resultado da relação entre o corpo docente e o discente, o produto/resultado dela. Não entrarei, por hora, no mérito do docente, mas como discente (aluno, estudante) eu digo que, se esses vídeos confundem os conceitos é porque foram mal apreendidos, mal compreendidos. Neste caso, ao invés de se sentir ofendido, diminuído ou o que quer que seja, é melhor o profissional rever sua formação.
2) “prejudicam a imagem dos Arquivistas que muito lutam para o desenvolvimento crescente da área no Brasil” – Bonito! Será que os vídeos, em algum momento, prejudicaram a imagem, por exemplo, do Sérgio Albite? Será que algum mandatário da ABL ou da BN, ao assistirem os vídeos decidiram rever todo o trabalho realizado? Creio que não.
Considero de grande importância a atuação em conjunto (de associações, grupos, universidades) e/ou individual (de profissionais, professores, alunos) na “luta” pelos interesses dos arquivistas, até porque sou um dos beneficiários. Mas penso que os interesses podem ser mais… grandiosos.
De vez em quando, eu recebo uns comunicados de associações de profissionais de Arquivologia. Duas delas eu tenho certeza que não assinei, mas como as mensagens chegam num endereço de e-mail que não uso no cotidiano, acabo por manter a “assinatura”. Algumas dessas mensagens eu até leio (lembram do direito a não-leitura?). Como não atuo formalmente, embora tenha terminado a graduação, é importante saber o que está acontecendo.
Uma das mais recentes que recebi, eu li. O título me atraiu: “Repúdio a vídeos no YouTube”. Era um protesto contra dois vídeos postados naquela ferramenta que, segundo a matéria, “acabam por confundir os conceitos lecionados na formação arquivística, e principalmente, prejudicam a imagem dos Arquivistas que muito lutam para o desenvolvimento crescente da área no Brasil”. Assistam clicando aqui e aqui.
Os vídeos chegam a ser engraçados. E me fazem perceber que existem poucas piadas de arquivista. Alguém conhece alguma? Piadas de profissões algumas vezes permitem uma reflexão do profissional, alvo da piada, sobre sua atuação, mercado, formação. Existem tantas de advogado, médico, nutricionista… Nós, arquivistas, precisamos desse tipo de oportunidade. Faz parte do crescimento. Nem que seja para gerar um conflito de idéias, um diálogo. Os vídeos parecem ter servido ao propósito.
O que achei estranho na matéria – e que me leva a tecer comentários – foi o alerta de que os vídeos:
1) “acabam por confundir os conceitos lecionados na formação arquivística…” – Se estamos falando de conceitos lecionados, estamos focando, em determinado grau, no resultado da relação entre o corpo docente e o discente, o produto/resultado dela. Não entrarei, por hora, no mérito do docente, mas como discente (aluno, estudante) eu digo que, se esses vídeos confundem os conceitos é porque foram mal apreendidos, mal compreendidos. Neste caso, ao invés de se sentir ofendido, diminuído ou o que quer que seja, é melhor o profissional rever sua formação.
2) “prejudicam a imagem dos Arquivistas que muito lutam para o desenvolvimento crescente da área no Brasil” – Bonito! Será que os vídeos, em algum momento, prejudicaram a imagem, por exemplo, do Sérgio Albite? Será que algum mandatário da ABL ou da BN, ao assistirem os vídeos decidiram rever todo o trabalho realizado? Creio que não.
Considero de grande importância a atuação em conjunto (de associações, grupos, universidades) e/ou individual (de profissionais, professores, alunos) na “luta” pelos interesses dos arquivistas, até porque sou um dos beneficiários. Mas penso que os interesses podem ser mais… grandiosos.
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