segunda-feira, outubro 20, 2008

A/n/a/l/i/s/a/n/d/o

Deve ser complicado ter de defender um assassino. Sempre me surpreendo quando, após crimes hediondos, surgem advogados (de todos os níveis de qualificação e com a verborragia de sempre) realizando seu ofício. Não foi diferente no caso recente da adolescente morta em São Paulo. A advogada deu algumas declarações ao site G1. Destaco o seguinte: “Ele é primário, tem bons antecedentes, tem emprego”, onde mostra que deverá pedir o relaxamento da prisão. Analisemos:

1 - Ele é primário (?) - Bem, se fizermos uma análise temporal do crime que durou praticamente uma semana, e considerando seu desfecho - o assassinato - como o crime que o levou a prisão, podemos concluir que no passado ele cometeu um crime e algum tempo depois, outro mais grave. Logo, não o considero primário.

2 - "tem bons antecendentes" (?) - O mesmo raciocínio acima leva a crer que não. Ele já havia mantido pessoas em cárcere privado, abusou (pscicologicamente que seja) de duas menores de idade, ameaçou a integridade física de ambas...

3 - "tem emprego" (?) - Bem, tendo ficado claro desde o início quem era o criminoso... Que empregador, em sã consciência, manteria a vaga para o meliante?

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