Mais especificamente no processo eleitoral que estamos vivendo no Rio de Janeiro. Um presidente da República posando ao lado de candidatos já é algo complicado de aceitar. A razão é simples: falta de isenção na relação entre as esferas da administração pública. Neste caso, a Federal e a Municipal (e Estadual também). Mas a forma como essa relação íntima está se revelando na campanha do candidato Eduardo Paes parece passar dos limites do aceitável. Esqueçam a isenção. Ética, moral... duvidem. Legalidade? É, para alguns a coisa é legal, maneira, bacana. Nada haver com o sentido jurídico da palavra. A campanha mostra o Luiz da Silva ao lado do governador que mostrou a que veio e do candidato á prefeitura da cidade do Rio de Janeiro. A mensagem: quem está com o presidente está bem na fita, receberá apoio, os projetos se concretizarão mais facilmente; já quem está contra....
Nojento, repugnante, inacreditável, criminoso. Digamos que o candidato que oxalá ganhe seja o Gabeira. Então os recursos federais aos quais a cidade tem direito e necessidade não virão? É isso Luiz da Silva? Você está querendo dizer que quem não lê na sua cartilha será punido?
Uma vitória do Eduardo Paes no segundo turno não espelhará a escolha de alguém competente para ocupação do cargo. Será a consagração do preconceito reinante somado à ignorância (no sentido amplo da palavra) que vem sendo cultivada há muito tempo em nossa querida terra e da qual a maioria é vítima inconsciente.
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