Formas de tratamento
Há poucos meses foi uma empregada doméstica. Alguns dos criminosos alegaram que pensavam se tratar de uma prostituta. Postei sobre isso aqui . Agora parece que acertaram, pois desta vez o alvo foi realmente uma prostituta. O cenário, mais uma vez, a Barra, mas poderia ter sido em qualquer lugar. Os "protagonistas" mais uma vez jovens de classe média alta, que vivem no conforto e relativa segurança dos condomínios da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
Já ia esquecendo o motivo: o desprezo pela vida, pelo próximo; e, é claro, a sensação de impunidade. Uma matéria do O Globo Online fala sobre a falta de valores, a infantização, e isolamento social desses jovens. São realmente fatores que contribuem para a formação desses que, tendo estudado em boas escolas, com oportunidades para se profissionalizarem e com todos os recursos de que dispõe, são os mais cotados para ocuparem postos de comando num futuro próximo.
Uma coisa que acho bem interessante ao fazer uma busca sobre as notícias relacionadas a esse, digamos, incidente. É como esses criminosos desumanos, de 21, 19 e 17 anos, são chamados. Jovens, estudantes, garotos, rapazes. Pode parecer paranóia, mania de perseguição, cisma… Mas gostaria que fizessem uma comparação com notícias similares (isto é, homens, de 17 a 21 anos, que cometem crimes) em áreas não tão nobres quanto a Barra da Tijuca e, mais importante, oriundos de camadas mais pobres da população. Baixada Fluminense, morros e favelas (as comunidades) da cidade do Rio, isso para ficar somente neste Estado. Os adjetivos e formas de tratamento não serão tão amenos, disso tenho certeza. Notem que aqui eu nem estou considerando a tez dos indivíduos.
É. A desigualdade passa também pelo tratamento.
Há poucos meses foi uma empregada doméstica. Alguns dos criminosos alegaram que pensavam se tratar de uma prostituta. Postei sobre isso aqui . Agora parece que acertaram, pois desta vez o alvo foi realmente uma prostituta. O cenário, mais uma vez, a Barra, mas poderia ter sido em qualquer lugar. Os "protagonistas" mais uma vez jovens de classe média alta, que vivem no conforto e relativa segurança dos condomínios da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
Já ia esquecendo o motivo: o desprezo pela vida, pelo próximo; e, é claro, a sensação de impunidade. Uma matéria do O Globo Online fala sobre a falta de valores, a infantização, e isolamento social desses jovens. São realmente fatores que contribuem para a formação desses que, tendo estudado em boas escolas, com oportunidades para se profissionalizarem e com todos os recursos de que dispõe, são os mais cotados para ocuparem postos de comando num futuro próximo.
Uma coisa que acho bem interessante ao fazer uma busca sobre as notícias relacionadas a esse, digamos, incidente. É como esses criminosos desumanos, de 21, 19 e 17 anos, são chamados. Jovens, estudantes, garotos, rapazes. Pode parecer paranóia, mania de perseguição, cisma… Mas gostaria que fizessem uma comparação com notícias similares (isto é, homens, de 17 a 21 anos, que cometem crimes) em áreas não tão nobres quanto a Barra da Tijuca e, mais importante, oriundos de camadas mais pobres da população. Baixada Fluminense, morros e favelas (as comunidades) da cidade do Rio, isso para ficar somente neste Estado. Os adjetivos e formas de tratamento não serão tão amenos, disso tenho certeza. Notem que aqui eu nem estou considerando a tez dos indivíduos.
É. A desigualdade passa também pelo tratamento.
Um comentário:
te fazer um elogio??
Vc é meu ídolo escrevendo, parabéns!
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