Ajudar funciona (?)
Muito se discute sobre o real impacto que a ajuda (financeira) internacional tem no continente Africano e noutros países dos demais continentes. Sobre África, o que vejo de comentários se resume basicamente a corrupção de alguns chefes de Estado que acabam por desviar o dinheiro doado, ou aplicando de forma errônea, logo, sem impacto no desenvolvimento local e na redução da pobreza. Isso sem falar nas “pesquisas” que dão um tom racista na visão que alguns países desenvolvidos têm do continente Africano, relacionando a cor da pele com pobreza, desmerecendo todo um universo cultural de extrema riqueza, e desconsiderando a História. Com isso, concluem secamente que ajudar não adianta.
O mais correto, a meu ver, seria dizer que a forma atual de ajuda, aonde cada dólar chega impregnado de interesses comerciais, políticos, estratégicos, realmente não adianta. É bom esclarecer que a ajuda a que me refiro é aquela conhecida como ODA (Official Development Assistance) que, na definição de sua entidade criadora, o Comitê de Assistência ao Desenvolvimento (DAC) da Organização para Co-operação Econômica e o Desenvolvimento (OECD) seria um fluxo de financiamento oficial a ser aplicado com vistas ao desenvolvimento econômico daqueles países e o bem estar de sua população. Mas, como nada é perfeito, os interesses aos quais me referi, tanto dos doadores como também nos países que recebem a doação, acabam por enfraquecer o objetivo da ODA. Quem sofre, é claro, é quem mais precisa.
É uma situação complicada e pouco discutida de forma aberta. Mas, vamos à indicação de leitura. Um relatório recente do IPC, em sua publicação Povert in Focus, e intitulado “Does Aid Works? – for the MDGs” trás alguns artigos que examinam esse sistema internacional de ajuda, apresentando propostas de ajuste que possibilitariam aplicação mais eficaz.
Muito se discute sobre o real impacto que a ajuda (financeira) internacional tem no continente Africano e noutros países dos demais continentes. Sobre África, o que vejo de comentários se resume basicamente a corrupção de alguns chefes de Estado que acabam por desviar o dinheiro doado, ou aplicando de forma errônea, logo, sem impacto no desenvolvimento local e na redução da pobreza. Isso sem falar nas “pesquisas” que dão um tom racista na visão que alguns países desenvolvidos têm do continente Africano, relacionando a cor da pele com pobreza, desmerecendo todo um universo cultural de extrema riqueza, e desconsiderando a História. Com isso, concluem secamente que ajudar não adianta.
O mais correto, a meu ver, seria dizer que a forma atual de ajuda, aonde cada dólar chega impregnado de interesses comerciais, políticos, estratégicos, realmente não adianta. É bom esclarecer que a ajuda a que me refiro é aquela conhecida como ODA (Official Development Assistance) que, na definição de sua entidade criadora, o Comitê de Assistência ao Desenvolvimento (DAC) da Organização para Co-operação Econômica e o Desenvolvimento (OECD) seria um fluxo de financiamento oficial a ser aplicado com vistas ao desenvolvimento econômico daqueles países e o bem estar de sua população. Mas, como nada é perfeito, os interesses aos quais me referi, tanto dos doadores como também nos países que recebem a doação, acabam por enfraquecer o objetivo da ODA. Quem sofre, é claro, é quem mais precisa.
É uma situação complicada e pouco discutida de forma aberta. Mas, vamos à indicação de leitura. Um relatório recente do IPC, em sua publicação Povert in Focus, e intitulado “Does Aid Works? – for the MDGs” trás alguns artigos que examinam esse sistema internacional de ajuda, apresentando propostas de ajuste que possibilitariam aplicação mais eficaz.
Fontes:
Polity
International Poverty Centre - IPC
OECD
The Story of Official Development Assistance - de Helmut Führer
Polity
International Poverty Centre - IPC
OECD
The Story of Official Development Assistance - de Helmut Führer
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