Na semana passada a "Palavra do Dia", serviço oferecido pelo Aulete Digital, teve como tema "Os mitos da
felicidade". Achei bastante interessante e resolvi compartilhar aqui no TUIST. Em conversa recente sobre "isso" eu comentei que o conceito de felicidade é algo bem pessoal. Cada um é feliz a sua maneira, no seu momento, na sua intensidade. Pessoalmente não creio que a condição "feliz" seja algo permanente. O ser humano, por natureza, é inconstante. E essa inconstância penso que se reflete nos seus sentimentos. Nessa mesma conversa comentei que fiquei feliz ontem quando, indo para casa, olhei para o céu e vi a Lua, cheia, linda. Os atos de gentileza, os sorrisos, as boas conversas. Coisas simples...
Mito
Um mito é uma crença
popular ou tradição que se desenvolvem em torno de algo ou alguém. Em “Os mitos
da felicidade”, a autora, Sonja Lyubomirsky, trata de desconstruir as crenças
de que determinadas conquistas da vida adulta, como o casamento, ou o emprego
dos sonhos, por exemplo, nos deixarão felizes para sempre. A autora também desmistifica
a crença de que certos fracassos, como problemas de saúde ou financeiros, nos
deixarão infelizes para sempre. Dentre os mitos desmistificados pela escritora
estão a noção de que “eu serei feliz quando...” e “não poderei ser feliz
se...”.
Hedonismo
De acordo com a
psicologia, o hedonismo é uma teoria segundo a qual o comportamento humano
seria motivado pela busca do prazer e a tentativa de evitar o desprazer. Em “Os
mitos da felicidade”, a autora aborda um conceito científico conhecido
como ‘adaptação hedonista’, ou seja, a capacidade que os seres humanos têm de
se acostumar com a maioria das mudanças da vida. Esse conceito também explica
por que a alegria da vitória e a tristeza das derrotas diminuem com o tempo.
Expectativa
A expectativa é uma
espera ansiosa de algum acontecimento promissor. Em seu livro, “Os mitos da
felicidade”, a autora convida o leitor a entender se suas expectativas são
realistas ou se ele está sendo exigente demais no casamento ou na sua atuação
como pai ou mãe, por exemplo. A autora explica ainda que, conforme o ser humano
se acostuma com as mudanças positivas do seu dia a dia, suas expectativas
tendem a aumentar e muitas vezes se tornam excessivas. Assim, ela mostra a
importância de se avaliar os objetivos e sonhos de maneira realista e otimista,
de forma a aprender com as dificuldades.
Cognição
A cognição é o
conjunto dos processos da mente envolvidos na percepção, na representação, no
pensamento, nas associações e nas lembranças. Em “Os mitos da
felicidade”, a autora apresenta a psicologia cognitiva, que estuda o que
há por trás de cada comportamento. Os psicólogos cognitivos usam o termo ‘rede
semântica’ para se referir às ligações que há entre nossas memórias e pensamentos.
Assim, a autora aborda a forma como alguns estados, como a desilusão no
casamento, por exemplo, podem estar interligados a uma rede de memórias
negativas e suposições pessimistas. A psicologia cognitiva trabalha de forma a
infundir na rede semântica emoções positivas que enfraquecerão as conexões
entre as memórias e os pensamentos negativos.
Prognóstico
Um prognóstico é
uma suposição sobre processos ou resultados futuros baseada nas condições
vigentes e em um esperado desempenho dos fatores atuantes. Em “Os mitos da
felicidade”, a autora sugere que nós reexaminemos os prognósticos sobre o que
pode acontecer no nosso emprego atual, de forma a aprendermos a repensar e
contestar os prognósticos negativos. Assim, a autora nos convida a pensar
positivamente sobre o futuro, pois só assim saberemos se nossa experiência no
emprego atual é verdadeiramente desprezível ou razoável.
Intuição
A intuição é uma
forma de conhecimento imediato, independente de qualquer processo de
raciocínio. Assim, de acordo com a autora de “Os mitos da felicidade”, nosso
sistema intuitivo se vale, normalmente, de atalhos mentais rápidos e
superficiais ou de regras gerais. Equivocadamente, os julgamentos intuitivos
são interpretados como premissas ou fatos consumados, pois parecem emergir de
maneira espontânea. Portanto, as reações iniciais aos momentos críticos estão
contaminadas por nossa parcialidade intuitiva.
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