Seguindo as regras do jogo
O dicionário Aurélio define ética como sendo o "conjunto de normas e princípios que norteiam a boa conduta do ser humano".
O que é bom para mim, muitas vezes não é bom para você (um dos meus dois leitores). O que considero como sendo uma boa conduta em meu trabalho, muitas vezes não é o que alguns esperam. Neste caso, o que considero "bom" pode ser considerado "péssimo" para tais pessoas. Um exemplo: para a empresa talvez não seja uma boa coisa ter um funcionário que lance olhar crítico sobre suas tarefas; para mim, não é apenas uma boa coisa, é natural e esperado. Sobre isso, os convido a lerem um dos posts inaugurais do TUIST. Clique aqui.
Talvez seja essa palavrinha (boa) que dê margem para a deturpação daquilo que esperamos (eu espero) que seja a ética.
Da mesma forma que relativizei o que é bom para mim, com interesse pessoal, alguns políticos (ou melhor, chamemos de politiqueiros), relativizam o que seria ético/bom, para seu próprio interesse.
Talvez seja essa a finalidade do Conselho de Ética do Senado. Um grupo de pessoas com interesses próprios e que, por isso, deturpam quaisquer princípios a seu bel-prazer.
Caso não tenha ficado claro até aqui, esta postagem tem haver com a mais recente vergonha nacional. Sim, considero vergonhoso, revoltante, aviltante, deprimente, nojento, uma podridão que deveria ser extirpada. Falo de um ex-presidente bigodudo, uma espécie de marajá, quase dono, do Maranhão. E, é claro, sua corja.
Presidindo o tal Conselho, temos Paulo Duque, que pronunciou palavras muito interessantes ao comentar a decisão de arquivar as denúncias contra o bigodudo: "vou seguir as regras... do jogo". Parece que tudo se resume a isso. Um jogo. E bastante sujo pelo que posso ver. Ocupar um posto no Congresso, eleito ou não pelo povo (Duque é suplente de algum outro cretino), pressupõe aceitar e seguir certas regras.
A resolução n°20 de 1993, que institui o Código de Ética e Decoro Parlamentar, diz, em seu artigo segundo, quais SERIAM os deveres fundamentais do Senador:
I - promover a defesa dos interesses populares e nacionais;
II - zelar pelo aprimoramento da ordem constitucional e legal do País, particularmente das instituições democráticas e representativas, e pelas prerrogativas do Poder Legislativo;
III - exercer o mandato com dignidade e respeito à coisa pública e à vontade popular;
IV - apresentar-se ao Senado durante as sessões legislativas ordinárias e extraordinária e participar das sessões do plenário e das reuniões de Comissão de que seja membro, além das sessões conjuntas do Congresso Nacional.
Será que algum deles tem conhecimento e se importa com esses que seriam seus DEVERES? Sarney e sua turma, incluindo este tal de Paulo Hermínio Duque Costa, pelo visto não se importam nem um pouco. "Tô tranquilo", disse o presidente do Conselho de Ética.
Como disse hoje o Alexandre Garcia, em seu quadro no Bom Dia Brasil, "ao defenderem Sarney, eles também se defendem".
O dicionário Aurélio define ética como sendo o "conjunto de normas e princípios que norteiam a boa conduta do ser humano".
O que é bom para mim, muitas vezes não é bom para você (um dos meus dois leitores). O que considero como sendo uma boa conduta em meu trabalho, muitas vezes não é o que alguns esperam. Neste caso, o que considero "bom" pode ser considerado "péssimo" para tais pessoas. Um exemplo: para a empresa talvez não seja uma boa coisa ter um funcionário que lance olhar crítico sobre suas tarefas; para mim, não é apenas uma boa coisa, é natural e esperado. Sobre isso, os convido a lerem um dos posts inaugurais do TUIST. Clique aqui.
Talvez seja essa palavrinha (boa) que dê margem para a deturpação daquilo que esperamos (eu espero) que seja a ética.
Da mesma forma que relativizei o que é bom para mim, com interesse pessoal, alguns políticos (ou melhor, chamemos de politiqueiros), relativizam o que seria ético/bom, para seu próprio interesse.
Talvez seja essa a finalidade do Conselho de Ética do Senado. Um grupo de pessoas com interesses próprios e que, por isso, deturpam quaisquer princípios a seu bel-prazer.
Caso não tenha ficado claro até aqui, esta postagem tem haver com a mais recente vergonha nacional. Sim, considero vergonhoso, revoltante, aviltante, deprimente, nojento, uma podridão que deveria ser extirpada. Falo de um ex-presidente bigodudo, uma espécie de marajá, quase dono, do Maranhão. E, é claro, sua corja.
Presidindo o tal Conselho, temos Paulo Duque, que pronunciou palavras muito interessantes ao comentar a decisão de arquivar as denúncias contra o bigodudo: "vou seguir as regras... do jogo". Parece que tudo se resume a isso. Um jogo. E bastante sujo pelo que posso ver. Ocupar um posto no Congresso, eleito ou não pelo povo (Duque é suplente de algum outro cretino), pressupõe aceitar e seguir certas regras.
A resolução n°20 de 1993, que institui o Código de Ética e Decoro Parlamentar, diz, em seu artigo segundo, quais SERIAM os deveres fundamentais do Senador:
I - promover a defesa dos interesses populares e nacionais;
II - zelar pelo aprimoramento da ordem constitucional e legal do País, particularmente das instituições democráticas e representativas, e pelas prerrogativas do Poder Legislativo;
III - exercer o mandato com dignidade e respeito à coisa pública e à vontade popular;
IV - apresentar-se ao Senado durante as sessões legislativas ordinárias e extraordinária e participar das sessões do plenário e das reuniões de Comissão de que seja membro, além das sessões conjuntas do Congresso Nacional.
Será que algum deles tem conhecimento e se importa com esses que seriam seus DEVERES? Sarney e sua turma, incluindo este tal de Paulo Hermínio Duque Costa, pelo visto não se importam nem um pouco. "Tô tranquilo", disse o presidente do Conselho de Ética.
Como disse hoje o Alexandre Garcia, em seu quadro no Bom Dia Brasil, "ao defenderem Sarney, eles também se defendem".
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