Leniência ou relativismo
"É preciso saber o tamanho do crime, ou seja, uma coisa é você matar, outra coisa é você roubar, outra coisa é você pedir um emprego, outra coisa é relação de influências, outra coisa é o lobby..." - Palavras de Luiz da Silva, Presidente deste país de meu deus! sobre as gravações divulgadas recentemente onde podemos ouvir um ex-presidente deste mesmo país de meu deus! e atual presidente do Senado e membros de sua grande família falando sobre contratação de parentes. Ou melhor, assumindo a prática desse "desvio".
Luiz da Silva relativiza o crime, insinuando diferentes graus de importância ou gravidade para cada uma das ações [que cita]. Eu também poderia relativizar o impacto dessas práticas do Congresso no país. É simples, se o dinheiro que pagamos de impostos está sendo usado para algo escuso, para pagar quem não deveria receber, ou mesmo para pagar X a alguém que deveria receber um décimo de X... bem, se isso ocorre, consequentemente, algum valor está deixando de ser aplicado em educação, em políticas públicas saúde, sanitarismo, na segurança alimentar sustentável (diferente da esmola), segurança pública. Enfim, coisas básicas que esperamos de nossos funcionários (os servidores públicos, concursados, eleitos por nós). Sem essas coisas básicas, simples, temos um aumento da criminalidade, diminuição da educação, doenças evitáveis se alastrando por baixa condição sanitária, fome, medo... e uma apatia da sociedade que, por ignorância (no sentido de desconhecer, ignorar), acaba por achar isso tudo normal, uma sina talvez. Uma das consequências disso tudo: mortes.
Então, relativizando as ações de nossos digníssimos deputados, senadores, vereadores, ministros, prefeitos, presidentes... eles podem ser considerados assassinos ou não.
Mas o que mais me impressiona não é a relativização desses atos criminosos. O que me espanta é a leniência para com esses atos que, não ajudando a abolí-los ou diminuir a incidência, pelo contrário, acaba por incentivar a continuidade desse absurdo.
"É preciso saber o tamanho do crime, ou seja, uma coisa é você matar, outra coisa é você roubar, outra coisa é você pedir um emprego, outra coisa é relação de influências, outra coisa é o lobby..." - Palavras de Luiz da Silva, Presidente deste país de meu deus! sobre as gravações divulgadas recentemente onde podemos ouvir um ex-presidente deste mesmo país de meu deus! e atual presidente do Senado e membros de sua grande família falando sobre contratação de parentes. Ou melhor, assumindo a prática desse "desvio".
Luiz da Silva relativiza o crime, insinuando diferentes graus de importância ou gravidade para cada uma das ações [que cita]. Eu também poderia relativizar o impacto dessas práticas do Congresso no país. É simples, se o dinheiro que pagamos de impostos está sendo usado para algo escuso, para pagar quem não deveria receber, ou mesmo para pagar X a alguém que deveria receber um décimo de X... bem, se isso ocorre, consequentemente, algum valor está deixando de ser aplicado em educação, em políticas públicas saúde, sanitarismo, na segurança alimentar sustentável (diferente da esmola), segurança pública. Enfim, coisas básicas que esperamos de nossos funcionários (os servidores públicos, concursados, eleitos por nós). Sem essas coisas básicas, simples, temos um aumento da criminalidade, diminuição da educação, doenças evitáveis se alastrando por baixa condição sanitária, fome, medo... e uma apatia da sociedade que, por ignorância (no sentido de desconhecer, ignorar), acaba por achar isso tudo normal, uma sina talvez. Uma das consequências disso tudo: mortes.
Então, relativizando as ações de nossos digníssimos deputados, senadores, vereadores, ministros, prefeitos, presidentes... eles podem ser considerados assassinos ou não.
Mas o que mais me impressiona não é a relativização desses atos criminosos. O que me espanta é a leniência para com esses atos que, não ajudando a abolí-los ou diminuir a incidência, pelo contrário, acaba por incentivar a continuidade desse absurdo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário