Até quando?
Aplausos à Lei Lei 11.705, viva á Lei Seca. A Polícia Rodoviária Federal confirma uma diminuição no número de mortes nas estradas. Ótimo!
Mas uma coisa sempre me incomoda: criminosos posando na TV (ou revista, ou jornal, etc.) como se nada tivesse acontecido. É o caso de Alexandro Pires. Hoje, por exemplo. O RJTV, da Rede Globo, dedicou mais de oito minutos para exibir a imagem "artística" do sujeito na televisão. Embora não me identifique com o trabalho dele, tenho de reconhecer seu talento para a fama. É famoso não apenas no Brasil. Mais o que me chateia é o fato de um criminoso confesso, assim como Edmundo (jogador de futebol), ser evidenciado na mídia dessa forma. A mesma mídia que, fazendo um ótimo trabalho, critíca e denuncia o mesmo tipo de crime que ele cometeu. A mesma mídia que exibe a dor da família da vítima e a indignação da sociedade. Uma indignação que parece, pelo que podemos ver, bem relativa por não ser isenta.
Aplausos à Lei Lei 11.705, viva á Lei Seca. A Polícia Rodoviária Federal confirma uma diminuição no número de mortes nas estradas. Ótimo!
Mas uma coisa sempre me incomoda: criminosos posando na TV (ou revista, ou jornal, etc.) como se nada tivesse acontecido. É o caso de Alexandro Pires. Hoje, por exemplo. O RJTV, da Rede Globo, dedicou mais de oito minutos para exibir a imagem "artística" do sujeito na televisão. Embora não me identifique com o trabalho dele, tenho de reconhecer seu talento para a fama. É famoso não apenas no Brasil. Mais o que me chateia é o fato de um criminoso confesso, assim como Edmundo (jogador de futebol), ser evidenciado na mídia dessa forma. A mesma mídia que, fazendo um ótimo trabalho, critíca e denuncia o mesmo tipo de crime que ele cometeu. A mesma mídia que exibe a dor da família da vítima e a indignação da sociedade. Uma indignação que parece, pelo que podemos ver, bem relativa por não ser isenta.
Para quem não se lembra, Alexandre Pires atropelou e matou um motoqueiro há menos de uma década. O "cantor" estava bem acima do limite de velocidade e não prestou socorro. Não foi feito exame para saber se estava embriagado e ele não foi preso. Dizem que um acordo foi feito com a família da vítima (não sei que acordo foi e$$e).
A entrevista acima é a prova de que tudo gira em torno do interesse, é a prova de que a memória pode ser fraca quando convém, é a prova de que a justiça é relativa assim como a aplicação da lei, é a prova da impunidade existe. A mesma impunidade que causa indignação, que leva milhares aos protestos, que faz com que alguns vistam aquela camisa com foto da vítima, pedindo paz, justiça... É a prova de que tudo parece ficção, brincadeira.
Reflitam: e se a vítima fosse um ente querido seu?
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