A capacidade de criar expressões bonitas e rebuscadas para
falar de coisas simples (e por vezes feias, tristes e preocupantes) parece não
ter fim.
A seca, temperada com a falta de estrutura, de planejamento
e maus hábitos, virou crise hídrica.
Talvez não saibam, mas existe uma dessas expressões para o
desmatamento: supressão vegetal.
Tanto a supressão vegetal como a crise hídrica são “fenômenos”
que ocorrem e são praticados há muito tempo no Brasil.
Toda essa polêmica envolvendo o racionamento de água só é
polêmica pois agora atinge determinado setor da sociedade, determinadas
regiões.
Racionamento de água ocorre em Mesquita, cidade da Baixada
Fluminense no Estado do Rio de Janeiro, há décadas. Assim como o racionamento
de energia elétrica. São racionamentos forçados, pela falta de estrutura
histórica daquela região.
Raramente foi noticiado. Protestos e reclamações ocorreram,
claro. Mas ninguém ateou fogo ou queimou ônibus. Dificuldades com falta de
civilidade são fatais. Mesquita sobreviveu e sobrevive. Hoje com problemas
velhos e novos. Mas está lá. Mesquita é apenas um de muitos exemplos de racionamento de água e luz (e boa gestão).
Água é algo muito valioso e importante e vital para ser
tratado com a irresponsabilidade que nossos gestores têm demonstrado. Não
apenas irresponsabilidade, mas falta de bom senso, falta de escrúpulos, falta
de coragem. Sobram a má fé e a ignorância. Tentam mascaram o interesse político
por trás de suas declarações.
Infelizmente esses canalhas são presenteados com uma chuva
de votos a cada 2 anos. E florescem, e brotam e se desenvolvem e se alastram
pela sociedade.
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