Política de dominação
Parece que ele aprendeu. E aperfeiçoou essa tal política.
Parece que ele aprendeu. E aperfeiçoou essa tal política.
Creio que o Brasil tem um sério problema de memória. E memória num contexto social. Ela é seletiva, funcionando quando interessar. Mas é também planejada e cultivada de maneira sutil e eu diria até profissional de maneira a moldar e a conduzir a sociedade de acordo com os interesses de um ou outro grupo.
Algumas vezes, eventos e ações, que dão corpo a essa memória, são registrados. Temos então os documentos, os arquivos. Nem sempre esses documentos nos são acessíveis da maneira como deveriam segundo a lei. Outras vezes, porém, tais registros constitutivos de nossa memória são publicizados, tornados acessíveis mesmo fora do âmbito do Estado. Com a ajuda das novas tecnologias essas ocasiões têm sido mais frequentes.
Algumas vezes, eventos e ações, que dão corpo a essa memória, são registrados. Temos então os documentos, os arquivos. Nem sempre esses documentos nos são acessíveis da maneira como deveriam segundo a lei. Outras vezes, porém, tais registros constitutivos de nossa memória são publicizados, tornados acessíveis mesmo fora do âmbito do Estado. Com a ajuda das novas tecnologias essas ocasiões têm sido mais frequentes.
Entretanto, a problemática da memória na trama da política de dominação não estaria completa sem o que chamo de política de ignorância. Este, um crime perpetrado ao longo de décadas. Se, no primeiro caso, temos afetada nossa memória, neste é ceifada nossa capacidade crítica. Passamos a aceitar, tal como os gados da canção de Zé Ramalho.
Desta forma, temos o documento, temos acesso aos arquivos, mas sem a capacidade crítica para interpretar a informação transmitida pela ação/evento alí registrada e contextualizá-la com nossa realidade, esse documento é banalizado. Crime perfeito!
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