Quero conversar, expor, externar, bater um papo, levar um lero, trocar uma ideia. Com quem? Com você, com ninguém, com o divino, com o profano, com o justo, com o injusto, com o tudo e com o nada, comigo mesmo. Como? Com palavras, com imagens, com sons, com silêncios, com conhecimento, com ignorância, com paixão ou neutralidade, com amor ou ódio, com alegria ou tristeza, como eu quiser ou puder. Quando? Talvez agora, ou daqui a pouco, ou nunca, ou sempre. Sobre o quê? Sobre nada... ou TUDO!
quinta-feira, novembro 01, 2018
Brasil, Brasileiro... Música
sexta-feira, agosto 10, 2018
Nos importa o passado?
Rio de Janeiro. De ontem. De hoje. Nosso passado. Nosso presente. O futuro? Quem sabe?
Gosto muito de caminhar pelas ruas do Rio. Nem sempre é algo fácil, prazeroso, belo. Mas os buracos, que são muitos, e as pedras portugueses desrespeitadas nos ensinam. Atenção para onde vamos, onde pisamos é um dos ensinamentos. Nem todos passam nos muitos testes.
A incomoda obra do VLT é mais um dos muitos incômodos da engenharia da mudança, que vai moldando a cidade ao longo dos anos, dos séculos.
Atualmente é a Rua Marechal Floriano, outrora Rua Larga, que se prepara para o amanhã. E, para ganhar a nova vestimenta, precisa se desnudar da atual. E é nesse ponto que o passado se faz presente.
Várias são as estrutura do que ali existiu. Arqueólogos se espalham escavando, limpando, tentando "ver" o passado.
Hoje caminhei por aquele passado. Notei uma aglomeração de pessoas, incluindo equipe de televisão, observando trabalhadores no ponto próximo ao Colégio Pedro II. Mais ruínas vindo à tona.
Pouco depois li que naquele local "foram achados alicerces e poços de uma loja de venda de escravos, que funcionou provavelmente nos anos 1860 e 1870".
Vejam só. Pessoas livres observando as chagas do passado cativo. Sempre me pergunto o que estariam pensando...
Próximo daqueles presentes curiosos com o passado havia um senhor. Calculo que tinha entre 60 e 70 anos. Não menos. Talvez mais. Mendigava. Um verbo feio, triste, duro, cujo substantivo reforça nosso subdesenvolvimento. Um senhor negro, como tantos outros.
Não me escapou a triste ironia. Aquele senhor tão presente era nosso passado. Nossa ruína em carne, ossos, roupas sujas, olhar triste e mãos estendidas.
Mas todos ali olhavam para a nossas ruínas de pedra, terra e objetos inanimados. Estendiam as câmeras seus smartphones, seus olhares, seu interesse...por um passado.
Enquanto isso...
A menina no mercado
Havia uma menina no mercado. Devia ter uns 12 anos. Talvez menos. Estava atrás de mim no caixa. Tinha dois pacotes de macarrão instantâneo n...
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" Então é Natal ... ... e o que você fez?". Esse verso se tornou, para mim, o marco inicial das festas de fim de ano. É uma música...