Um detalhe sobre o recente
incidente com o sistema elétrico brasileiro me deixou intrigado. Pela manhã, a
reportagem reproduziu uma nota do Operador Nacional do Sistema
Elétrico (ONS) na qual o órgão informava que a
interrupção de energia se deu em locais selecionados e de modo planejado,
controlado. A mesma reportagem listava regiões do Rio de Janeiro. Depois ficou
registrado no portal de notícias G1.
“Além de Jacarepaguá, o corte no
abastecimento atingiu Cascadura, Campo Grande, Higienópolis, Guadalupe e Penha.
Ainda ficaram sem energia as cidades da Baixada, Nova Iguaçu e Seropédica. E na
Região Metropolitana São Gonçalo e Niterói.”
Hoje moro numa região dita nobre
na cidade do Rio de Janeiro. Ao acordar, a primeira certeza sobre a
regularidade no fornecimento de energia foi ver o relógio do aparelho de som
bem aceso e sem piscar. Aqui na região, pois, não sofre o apagão.
Mas volto ao detalhe. A palavra é
simples: seletivo! Bem, se foi seletivo, alguém selecionou por alguma razão.
Tal razão, até o momento, não me é clara, talvez ainda não tenha sido
explicitada pelo órgão competente. Aliás, a posição do órgão (falo da ONS) é
apenas informativa ou também explicativa?
Comentei com minha esposa que
parecia que as regiões mais pobres do Rio haviam sido “sacrificadas” para que,
nas palavras da ONS, “evitar um mal maior”.
Claro que tudo isso pode ser paranoia
minha, mania de perseguição, sei lá. O fato é que tudo poderia ficar muito mais
claro (sic) se quem planejou e controlou as quedas de energia e selecionou as
regiões que seriam afetadas pela falta de luz explicasse.
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